Psiquiatria - Perguntas respondidas
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O melhor seria procurar um psiquiatra com experiência com crianças e adolescentes.
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Não há como responder a esta pergunta de forma generalizada. Depende do objetivo. Se todos forem com o objetivo de estabilização do humor, podem se potencializar. Porém, estas medicações tem vários usos que não como estabilizadores de humor - a quetiapina é também um antipsicótico, a lamotrigina e a carbamazepina são antiepilépticos. A combinação de lamotrigina com carbamazepina não é comum, pois a carbamazepina, hoje em dia, não é mais tão usada quanto antigamente como estabilizador do humor e, como antiepilépticos, também não é comum serem combinados. Porém, sem conhecer pessoalmente seu caso, não há como saber se, para você, esta combinação é boa.
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Primeiramente, não é provável que a causa de um refluxo gastroesofágico seja exclusivamente emocional - tem de ter sempre um componente funcional e/ou anatômico (i.e., alterações físicas). Em consequência disto, mesmo que haja algum componente emocional, muitas vezes o tratamento exclusivamente físico (medicamentoso ou, em casos mais graves, cirúrgico) é suficiente. Para associar um fenômeno como este a causas emocionais se deve fazer uma entrevista muito cuidadosa, de modo que fique claro se há mesmo uma conexão causal entre o problema emocional e o refluxo. Ao mesmo tempo que clínicos e cirurgiões frequentemente não diagnosticam problemas psiquiátricos, quando presentes, o contrário também ocorre: uma tendência em exagerar a importância do componente emocional, quando se tem alguma doença. Certamente, qualquer psiquiatra experiente e cuidadoso conseguiria fazer o laudo de que você precisa.
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A DRGE (Doença de Refluxo GastroEsofágico) é uma doença muito complexa, que pode ser muito grave, não é provável que a causa de um refluxo gastroesofágico seja exclusivamente emocional, tem de ter sempre um componente funcional e/ou anatômico (i.e., alterações físicas, alimentação errada, dormir logo depois de comer). Ansiedade e estresse podem sim piorar a DRGE. Mas mesmo que haja algum componente emocional, muitas vezes o tratamento exclusivamente físico (medicamentoso com Omeprazol, Pantoprazol etc. ou, em casos mais graves, cirúrgico) é suficiente para resolver o quadro de desconforto no estômago. Para associar um fenômeno como este a causas emocionais deve-se fazer uma entrevista muito cuidadosa, de modo que fique claro se há mesmo uma conexão causal entre o problema emocional e o refluxo, o que na prática é muito difícil de provar. O psiquiatra pode fazer o laudo se houver sintomas emocionais bem claros e evidentes.
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Olá, provavelmente esta agressividade está relacionada a déficit nas funções executivas causado pelo retardo e TDAH. Quadros de agitação e nervosismo podem estar associados a ansiedade também e é necessário avaliação. Sugiro observação atenta a esses comportamentos e marcar consulta com psiquiatra da Infância e adolescência.
O profissional deve fazer uma investigação diagnóstica e esclarecimentos sobre o quadro, trazendo segurança ao paciente e familiares. Lembro que uma boa Aliança Terapêutica aliada ao autoconhecimento podem ajudar a lidar com as adversidades e trabalhar estratégias saudáveis de enfrentamento aos desafios que surgirem.
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Há muitas causas diferentes para o que você diz sentir, normais ou psiquiátricas. Consulte um psiquiatra, para que ele possa diagnosticar a causa e, se necessário, tratar.
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Olá, quadros como esse precisam ser avaliados por um Médico Psiquiatra. As alterações de comportamento que causam dificuldades no relacionamento e nas atividades justificam a consulta com um especialista, bem como alterações do sono. Há várias formas de fazer o tratamento para este quadro, mas é importante que seja feito um diagnóstico adequado.
Nesse caso, hipóteses de Transtorno de ansiedade e depressão podem ser aventadas. Sugiro que seja realizada uma consulta com psiquiatra para uma investigação diagnóstica e esclarecimentos sobre o quadro, trazendo segurança ao paciente e familiares. Lembrar que a informação e o autoconhecimento podem ajudar a lidar com esta situação e trabalhar estratégias saudáveis de enfrentamento aos desafios que surgirem.