Psiquiatria - Perguntas respondidas
-
Deve consultar um psiquiatra que tenha experiência com transtorno de uso de substâncias (o nome que se dá atualmente para os casos antigamente denominados de "abuso" ou "dependência" de "drogas"). O tratamento de uso de cocaína não tem medicações aprovadas e é somente feito com psicoterapia, o que pode ser feito também por psicólogos especializados, porém muitas vezes pessoas com uso de cocaína apresentam transtornos associados, como depressão ou transtornos ansiosos, que podem requerer tratamento medicamentoso. Assim, sempre convém consultar um profissional médico - no caso, um psiquiatra.
-
Seu sobrinho deve consultar um psiquiatra experiente em transtorno de uso de substâncias que lida com usuário de drogas. O tratamento de uso de cocaína atualmente tem medicações promissoras a serem aprovadas como Naltrexona e Topiramato e também deve ser feito com psicoterapia, o que pode ser feito por psicólogos especializados. Muitas vezes pessoas com uso de cocaína apresentam transtornos associados, como depressão, TDAH, transtorno dos impulsos ou transtornos ansiosos, que podem requerer tratamento medicamentoso. Assim, é sempre bom consultar um profissional médico psiquiatra para melhor avaliação do quadro e melhor conduta. A internação hospitalar pode ser necessária em alguns casos. O mais importante é teu sobrinho não desistir de buscar ajuda e se curar, também é necessário trabalhar a motivação dele ao tratamento.
-
Exames de laboratório não são usados, no diagnóstico de depressão ou de autismo, a não ser que se suspeite de que alguma doença clínica possa estar causando sintomas depressivos ou alguma alteração cerebral ou genética possa ser a causa dos comportamentos autistas. A depressão, se for um episódio de depressão maior grave, deve ser tratada com medicações ou outros tratamentos biológicos. Depressões de até grau moderado podem ser tratados com alguns tipos de psicoterapa como, por exemplo, a terapia cognitivo-comportamental (TCC), por profissionais experientes. Mas, geralmente, não se dispensa medicação, a não ser nos casos mais leves. O autismo não possui tratamento medicamentoso específico, tratando-se com remédios apenas sintomas que possa haver paralelos ao autismo (transtornos psiquiátricos). Em alguns casos, usam-se medicações como o aripiprazol, para episódios de agressividade - mas, o uso em longo prazo não é comprovado. A abordagem comportamental, por exemplo a Análise Comportamental Aplicada (mais conhecida como ABA, pela forma em inglês: Applied Behavior Analysis). A terapia comportamental deve ser aplicada por profissionais que não só conheçam terapia comportamental, mas também tenham experiência em autismo.
-
A depressão deve ser cuidada por um psiquiatra, se for um episódio de depressão maior grave, deve ser tratada com medicações, atividade física, suplementos alimentares (ômega 3) ou outros tratamentos biológicos. Depressões de grau leve até grau moderado podem ser tratados com alguns tipos de psicoterapia como, por exemplo, a terapia cognitivo-comportamental (TCC), por profissionais psicólogos experientes. Quanto ao autismo deve ser cuidado por um Neurologista ou um psiquiatra. A terapia ABA é a mais indicada para autismo.
-
O nome deste transtorno é "tricotilomania" e faz parte dos transtornos de controle de impulso. Existem abordagens comportamentais eficazes no tratamento, contanto que o(a) paciente tenha a necessária disciplina e paciência para colaborar com os exercícios prescritos. Alguns remédios com efeito anti-impulsivo podem ser eficazes, em alguns casos, mas não há tratamento medicamentoso comprovado, de modo geral.
-
O nome deste transtorno é Tricotilomania e faz parte dos transtornos de controle de impulso, também pode estar associado a quadros de ansiedade ou até mesmo depressão. Existem abordagens comportamentais eficazes no tratamento, caso o(a) paciente tenha a necessária disciplina e paciência para colaborar com os exercícios prescritos. Existem também toys e objetos que podem ser apertados e são antiestresse. Alguns remédios antidepressivos (ex. Fluoxetina, Sertralina, Escitalopram) ou com efeito anti-impulsivo (Ex. Naltrexona) podem ser eficazes.
-
Procure atendimento psiquiátrico com psiquiatra com experiência em transtornos de uso de substâncias ("álcool e drogas"), em consultório particular ou no SUS (vários postos de saúde oferecem tratamento para problemas com álcool). Ele precisa ser avaliado e, com base nessa avaliação, verifica-se se há necessidade de tratamento e que tipo de tratamento.
-
Pode ser narcisista, mas as informações que você traz não são critérios diagnósticos para transtorno de personalidade narcisista, podendo ocorrer em vários contextos (por exemplo, com pessoas muito ansiosas e sem diagnóstico psiquiátrico maior, em pessoas com fobias, em pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo, em pessoas com depressão). Procure um psiquiatra, de modo que ele possa entrevistar você e, com base nessa entrevista, dar uma ideia melhor de qual seria o diagnóstico (se houver) e propor um eventual tratamento. Logicamente, se puder levar a mulher em questão para a avaliação, a hipótese diagnóstica pode ser ainda mais completa e precisa.