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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Estou com um caso na família, meu sobrinho está usando muita cocaína, não sabemos mais o que fazer. Tem algum especialista nesse caso?
  • Deve consultar um psiquiatra que tenha experiência com transtorno de uso de substâncias (o nome que se dá atualmente para os casos antigamente denominados de "abuso" ou "dependência" de "drogas"). O tratamento de uso de cocaína não tem medicações aprovadas e é somente feito com psicoterapia, o que pode ser feito também por psicólogos especializados, porém muitas vezes pessoas com uso de cocaína apresentam transtornos associados, como depressão ou transtornos ansiosos, que podem requerer tratamento medicamentoso. Assim, sempre convém consultar um profissional médico - no caso, um psiquiatra.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Seu sobrinho deve consultar um psiquiatra experiente em transtorno de uso de substâncias que lida com usuário de drogas. O tratamento de uso de cocaína atualmente tem medicações promissoras a serem aprovadas como Naltrexona e Topiramato e também deve ser feito com psicoterapia, o que pode ser feito por psicólogos especializados. Muitas vezes pessoas com uso de cocaína apresentam transtornos associados, como depressão, TDAH, transtorno dos impulsos ou transtornos ansiosos, que podem requerer tratamento medicamentoso. Assim, é sempre bom consultar um profissional médico psiquiatra para melhor avaliação do quadro e melhor conduta. A internação hospitalar pode ser necessária em alguns casos. O mais importante é teu sobrinho não desistir de buscar ajuda e se curar, também é necessário trabalhar a motivação dele ao tratamento.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Meu filho de 14 anos faz acompanhamento com neuro, pois foi diagnosticado com TDAH, TOMA RITALINA. DE UM TEMPO PRA CÁ, ACENDEU A LUZ DE Q PODE TER DEPRESSÃO E AUTISMO LEVE. DORMINDO DEMAIS. JÁ FIZ OS EXAMES DE LABORATÓRIO E TODOS NORMAIS. O Q FAZER?
  • Exames de laboratório não são usados, no diagnóstico de depressão ou de autismo, a não ser que se suspeite de que alguma doença clínica possa estar causando sintomas depressivos ou alguma alteração cerebral ou genética possa ser a causa dos comportamentos autistas. A depressão, se for um episódio de depressão maior grave, deve ser tratada com medicações ou outros tratamentos biológicos. Depressões de até grau moderado podem ser tratados com alguns tipos de psicoterapa como, por exemplo, a terapia cognitivo-comportamental (TCC), por profissionais experientes. Mas, geralmente, não se dispensa medicação, a não ser nos casos mais leves. O autismo não possui tratamento medicamentoso específico, tratando-se com remédios apenas sintomas que possa haver paralelos ao autismo (transtornos psiquiátricos). Em alguns casos, usam-se medicações como o aripiprazol, para episódios de agressividade - mas, o uso em longo prazo não é comprovado. A abordagem comportamental, por exemplo a Análise Comportamental Aplicada (mais conhecida como ABA, pela forma em inglês: Applied Behavior Analysis). A terapia comportamental deve ser aplicada por profissionais que não só conheçam terapia comportamental, mas também tenham experiência em autismo.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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    Psicoterapia
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  • A depressão deve ser cuidada por um psiquiatra, se for um episódio de depressão maior grave, deve ser tratada com medicações, atividade física, suplementos alimentares (ômega 3) ou outros tratamentos biológicos. Depressões de grau leve até grau moderado podem ser tratados com alguns tipos de psicoterapia como, por exemplo, a terapia cognitivo-comportamental (TCC), por profissionais psicólogos experientes. Quanto ao autismo deve ser cuidado por um Neurologista ou um psiquiatra. A terapia ABA é a mais indicada para autismo.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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    Psiquiatria da Infância e Adolescência
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Dr., boa noite. Já faz quase 20 anos que sofro com o vício de arrancar o cabelo, não consigo parar, me ajude.
  • O nome deste transtorno é "tricotilomania" e faz parte dos transtornos de controle de impulso. Existem abordagens comportamentais eficazes no tratamento, contanto que o(a) paciente tenha a necessária disciplina e paciência para colaborar com os exercícios prescritos. Alguns remédios com efeito anti-impulsivo podem ser eficazes, em alguns casos, mas não há tratamento medicamentoso comprovado, de modo geral.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • O nome deste transtorno é Tricotilomania e faz parte dos transtornos de controle de impulso, também pode estar associado a quadros de ansiedade ou até mesmo depressão. Existem abordagens comportamentais eficazes no tratamento, caso o(a) paciente tenha a necessária disciplina e paciência para colaborar com os exercícios prescritos. Existem também toys e objetos que podem ser apertados e são antiestresse. Alguns remédios antidepressivos (ex. Fluoxetina, Sertralina, Escitalopram) ou com efeito anti-impulsivo (Ex. Naltrexona) podem ser eficazes.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
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    Psiquiatria da Infância e Adolescência
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Meu filho bebe muito, o que fazer?
  • Procure atendimento psiquiátrico com psiquiatra com experiência em transtornos de uso de substâncias ("álcool e drogas"), em consultório particular ou no SUS (vários postos de saúde oferecem tratamento para problemas com álcool). Ele precisa ser avaliado e, com base nessa avaliação, verifica-se se há necessidade de tratamento e que tipo de tratamento.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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    Psicoterapia
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Uma pessoa dominadora, sem nenhum controle emocional, que tem necessidade de manter marido e filhos junto dela por 24 horas, que escraviza o marido, pode ser narcisista?
  • Pode ser narcisista, mas as informações que você traz não são critérios diagnósticos para transtorno de personalidade narcisista, podendo ocorrer em vários contextos (por exemplo, com pessoas muito ansiosas e sem diagnóstico psiquiátrico maior, em pessoas com fobias, em pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo, em pessoas com depressão). Procure um psiquiatra, de modo que ele possa entrevistar você e, com base nessa entrevista, dar uma ideia melhor de qual seria o diagnóstico (se houver) e propor um eventual tratamento. Logicamente, se puder levar a mulher em questão para a avaliação, a hipótese diagnóstica pode ser ainda mais completa e precisa.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.