Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Não tem como saber, sem atender você e entrevistar sobre seus sintomas e os diversos tratamentos que já fez, por que eles não funcionaram. Pode ser que estivessem errados ou que seu caso seja mesmo resistente aos tratamentos. Mas, há uma grande chance de que, persistindo, o tratamento correto seja encontrado para seu caso. Assim, é importante não desistir e continuar seu tratamento psiquiátrico.
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É comum que medicações como o Riposo* (zolpidem) percam o efeito, com o tempo. Por isto e por seus efeitos colaterais, geralmente, só devem ser usados por um período breve. Se já tiver conversado com seu psiquiatra e não conseguiram solucionar o problema, pode procurar um(a) outro(a) psiquiatra para uma segunda opinião, de preferência com experiência também em insônia e medicações hipnóticas/tranquilizantes.
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Um(a) psiquiatra experiente é o profissional que, de modo geral, tem a maior probabilidade de não errar no diagnóstico (i.e., de não deixar de diagnosticar quando o(a) paciente preencher critérios para TDAH ou de diagnosticar sem critérios suficientes). Na imensa maioria dos casos, não há necessidade de testes para o diagnóstico - desconfie quando algum(a) profissional lhe disser o contrário. Mas, pode haver necessidade de testes e avaliação psicológica para orientar as melhores medidas comportamentais para o tratamento. Além disto, nos casos positivos, as medicações (geralmente, metilfenidato, lisdexanfetamina ou atomoxetina) costumam ter efeitos muito positivos e rápidos.
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Deve levar a pessoa a um psiquiatra, para fazer o diagnóstico e indicar tratamento, se for mesmo um caso de delírio. Se for, sem tratamento pode piorar, muitas vezes, e oferecer riscos para si mesmos, para a família e a sociedade. Se a pessoa não aceita ir ao psiquiatra, você pode chamar uma ambulância e levá-la a um serviço psiquiátrico (ou pronto-socorro com psiquiatra) ou você fazer uma consulta com psiquiatra e pedir orientações específicas para o caso.
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Procure um psiquiatra com experiência em transtornos de uso de substâncias. O tratamento de usuárias de crack é difícil, porém com persistência e acompanhamento de bons profissionais (muitas vezes, em equipes multidisciplinares, incluindo psicólogos, enfermeiros e terapeutas ocupacionais) é possível obter resultados satisfatórios e cessar o uso.