Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Não há como saber, à distância, sem conhecer pessoalmente o caso de sua filha, o que está ocorrendo. Alguns casos são mesmo resistentes ao tratamento e, em outros, o tratamento está errado e por isto a pessoa não melhora. Converse com o(a) psiquiatra dela, sempre que tiver dúvidas e, eventualmente, peça uma segunda opinião. Digo "eventualmente", porque apesar de ser um direito dos pacientes pedirem quantas opiniões quiserem, é muito difícil para um(a) leigo(a) saber qual opinião é a correta - a primeira, a segunda, a terceira... Procure conhecer o currículo do(a) psiquiatra. Apesar de não ser uma garantia cem por cento, formação em boas faculdades, especialização em bons hospitais, pós-graduação "stricto sensu", trabalhos publicados em revistas científicas (não imprensa comum, pois hoje todos têm seus 15 minutos de fama) são um indício indireto, mesmo que não absoluto, de qualidade.
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Uma parte dos casos de depressão é realmente resistente aos tratamentos, mesmo que estejam corretos. Porém, em boa parte, há algum problema no tratamento.
 
1. É comum que médicos (e mesmo alguns psiquiatras) não conheçam as doses mínimas e máximas das medicações antidepressivas e, assim, acabem usando doses abaixo das corretas.
 
2. É comum, por desconhecimento do(a) profissional ou por desistência da paciente, que as medicações não sejam usadas por tempo suficiente.
 
3. Há vários tratamentos para depressão que alguns profissionais não conhecem, como combinação de medicações, terapia cognitivo-comportamental, ativação comportamental, ACT. Além disto, por desconhecimento ou preconceito, um tratamento muito eficaz para depressões graves, a eletroconvulsoterapia, muitas vezes não é usada.
 
4. Existem alguns tratamentos mais recentes que podem ser usados, em alguns casos, como a EMT e a quetamina (ou esquetamina ou cetamina).
 
5. Em casos muito graves, há tratamentos como a estimulação cerebral profunda, a estimulação vagal e mesmo a psicocirurgia.
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É uma questão difícil sem conhecer o quadro clínico. Mas, o que propõe pode estar correto.
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Certamente, deve passar em psiquiatra. O(a) psiquiatra consegue fazer diagnósticos que os psicólogos não fazem. Quanto ao funcionamento da psicoterapia, seja com psicólogo ou psiquiatra, é sempre necessário levar em conta que há necessidade de tratamentos prolongados - e as pessoas, muitas vezes, desistem já no início.
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Procure um profissional de saúde mental, psiquiatra ou psicólogo. Certamente, definirá o diagnóstico e proporá um tratamento medicamentoso ou psicoterápico.
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Deve procurar um(a) psiquiatra para que seja feito um diagnóstico. Com base neste diagnóstico, serão prescritas medicações e/ou técnicas comportamentais, que provavelmente poderão solucionar seu problema.
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Não sei de muita coisa sobre ela. Leve-a para um geriatra ou psicogeriatra para uma avaliação mais geral.
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Deve levá-la a um(a) psiquiatra, pois algo está ocorrendo com o cérebro dela, que precisa ser examinado e tratado. Pode haver muitas causas.