Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Pregabalina não costuma tirar o apetite nem causar nem desânimo. Em alguns pacientes, pode haver náuseas, mas vômitos não costumam ocorrer. Fale com seu médico/sua médica e relate os seus sintomas, para que ele/ela possa avaliar as causas, que bem provavelmente não estão na pregabalina.
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Ninguém hoje em dia interna por tempo indeterminado, a não ser que seja por sentença judicial (em manicômio judiciário). Para tanto, deve consultar um advogado, que poderá indicar os caminhos para um julgamento do caso e eventual sentença. Mas, o melhor caminho, em geral, é procurar um psiquiatra com experiência em pessoas com esquizofrenia, que possa apontar caminhos que talvez ainda não tenham tentado. Por mais difícil que seja para a família, ela é responsável pela pessoa doente e isolar uma pessoa do mundo, em geral é uma péssima opção para o paciente - uma opção que um médico, raramente corrobora.
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Há casos que são um desafio mesmo. Ele já está em tratamento, o que é um ponto positivo. A primeira providência seria conversar com a equipe do centro de atendimento psicossocial sobre a insatisfação e verificar qual a expectativa que ela tem no caso. É difícil resistir ao consumo de substâncias psicoativas em um ambiente onde estão acessíveis. Um ambiente tem que ser suportivo.
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Deve procurar um(a) psiquiatra. Em relação ao seu conhecido, como em qualquer tratamento, vai depender da qualidade do médico e da colaboração do paciente. Além do fato de que qualquer tratamento médico, de qualquer especialidade, pode não ser tão bem sucedido, porque alguns casos são mais resistentes. Além disto, tratamentos de esquizofrenia frequentemente têm efeito mais rápido que tratamento de álcool e "drogas". Na esquizofrenia, muitas vezes, o remédio resolve a maior parte do problema (apesar de que psicoterapia, terapia ocupacional, assistência social e outras intervenções são também importantes), enquanto que para álcool as medicações são pouco eficazes e para outras substâncias ("drogas"), como a maconha e a cocaína, sequer existem remédios comprovados.
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A característica central do transtorno de compulsão alimentar não é "comer mais que o normal", mesmo que seja MUITO mais... As pessoas têm episódios auto-limitados em que consomem enormes quantidades de comida, num curto espaço de tempo e a maioria das pessoas com este transtorno não "come demais" a maior parte do tempo. E têm outras características, também, como sentimento de culpa e vergonha após os episódios, preferência por alimentos que possam ser rapidamente consumidos etc. Mas, independente de o Dr. Google ter sugerido transtorno de compulsão alimentar, o importante é que você tem alguma alteração em seu comportamento alimentar que precisa ser avaliada. Em termo de médicos, seria importante passar com um(a) psiquiatra que tenha experiência em transtornos do comportamento alimentar, sobrepeso e obesidade. Dependendo do diagnóstico, ele(a) poderá tratar você ou poderá encaminhar para um psicólogo e/ou nutricionista, também.
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SIM, PODE AJUDAR, CONTUDO A COMPULSÃO ALIMENTAR PODE ESTAR RELACIONADA À ANSIEDADE E NÃO SER UM TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO.
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O transtorno de compulsão alimentar tem critérios de diagnóstico específicos, que não são apenas o fato de a pessoa comer "a toda hora" e não se sentir satisfeita. Aliás, raramente pessoas com transtorno de compulsão alimentar "comem toda hora": elas têm episódios de "binges" ou "farras" alimentares, onde consomem rapidamente enormes quantidades. Mas, de qualquer forma, pela sua descrição, está com um problema de comportamento alimentar. Pessoalmente, fico à sua disposição, se quiser se consultar, mas há vários outros profissionais com qualificação: consulte este Catálogo Médico e, caso ninguém seja da sua região (apesar de hoje em dia haver também possibilidade de teleatendimento), procure as qualificações pelo Google.