Psiquiatria - Perguntas respondidas
-
O tratamento destes problemas é muito longo e o acompanhamento médico também (de preferência, por psiquiatra).
 
O ideal é que, se o tratamento estiver dando certo, continue sempre com o mesmo psiquiatra, que já conhece sua esposa. Talvez possa combinar com ele de fazer retornos esporádicos, em seu estado.
 
Caso isto seja impossível, procure sem falta um psiquiatra no novo estado, para que sua esposa possa ser acompanhada pelo tempo necessário. Infelizmente, é frequente que pessoas que melhoraram parem o tratamento e piorem novamente, em semanas ou meses.
-
O tratamento de depressão e ansiedade com medicamentos não deve ser menor do que 18 meses após a melhora do quadro psiquiátrico.
Por isso, se não for possível atendimento com o médico do seu estado, é fundamental continuar em outro estado, uma vez que cada médico só pode atuar (atender, diagnosticar, solicitar exames ou prescrever medicamentos no estado em que estiver cadastrado).
O Conselho regional de Medicina permite que um médico esteja apto a atender em apenas em 2 estados.
Ou seja, a receita de seu médico serve apenas no estado onde ele trabalha. (Muitos clientes passam algum aperto, ao tentar comprar medicamentos na praia ou em outras viagens de férias).
-
Sempre se deve fazer uma avaliação inicial com psiquiatra, pois o psiquiatra é médico e verificará se, ao lado do problema das drogas, a pessoa tem uma depressão ou outro quadro que pode ser uma das causas do problema ou dificultar seu tratamento. Nestes casos, o problema pode, às vezes, ser tratado com medicações, o que facilita a pessoa a tratar do abuso de drogas.
Além disso, alguns tipos de drogas, como o álcool, a heroína e o tabagismo podem ser tratados, em parte, com medicações: os remédios não acabam com o problema, mas facilitam muito seu tratamento. Mesmo nos casos da cocaína e da maconha, apesar de não existirem tratamentos definitivamente comprovados, em ALGUNS CASOS vale a pena tentar algum remédio (por exemplo, bupropiona da cocaína e acetil-cisteína na maconha).
Após a avaliação com psiquiatra e depois de se discutir as vantagens e desvantagens de se usar remédios, o tratamento pode ser continuado tanto com um psiquiatra especialista em drogas ou um psicólogo (profissional que não é médico), também experiente com drogas.
O tratamento do uso de drogas é prolongado e, antes que a pessoa pare definitivamente de usar, é frequente que tenha recaídas. Mas, vale a pena persistir porque, quanto mais tempo a pessoa se tratar, maiores são as chances de se livrar definitivamente do problema e, mesmo antes que isto ocorra, a tendência é do uso ir diminuindo e as recaídas serem menos frequentes e menos graves. -
É fundamental o acompanhamento de um médico durante o tratamento. Idealmente um psiquiatra
No período inicial, de abstinência (quando há redução da dose ou retirada da droga), pode haver sinais e sintomas graves como tremor, sudorese, alucinações e até crises convulsivas que podem colocar o paciente em risco - no caso de alcoolismo, cocaína, crack e outros.
Em muitos casos é preciso uma breve internação clínica (ou psiquiátrica) para a retirada inicial da medicação.
Para redução de danos e manutenção da abstinência pode ser necessária uma internação mais prolongada.
Como disse o colega, Dr. Ivan, é muito comum a associação de depressão, ansiedade, transtorno bipolar e esquizofrenia em pacientes com dependência química.
As drogas entram para aliviar o sofrimento, mas agravam os sintomas a médio prazo: o uso agudo do álcool reduz a tristeza e a ansiedade, por exemplo, mas seu uso crônico pode levar a depressão a quadros muito graves.
Além disso, drogas lícitas (cigarro, álcool) ou ilícitas (cocaína, crack, maconha, heroína) podem provocar e agravar transtornos mentais como depressão, ansiedade, transtorno bipolar e esquizofrenia.
Geralmente, pacientes com problemas psiquiátricos apresentam mais doenças clínicas (pressão alta, doenças do coração, enxaqueca, etc) e uso de drogas.
-
Não fica claro pela sua pergunta qual o problema sobre o qual quer orientação: dor nas costas, falta de ar ou algum outro que você esqueceu de citar.
 
Ficou duro como? Suas costas endureceram?
 
O que se pode dizer, com certeza, que uma aplicação de diazepam pode não fazer mal, mas uma pessoa com enfisema e falta de ar nunca deve tomar diazepam por períodos prolongados, pois um dos seus efeitos é piorar a oxigenação do sangue, principalmente se a pessoa estiver dormindo sob seus efeitos. Além disso, pelo tipo de problemas que você apresenta, possivelmente não é uma pessoa tão jovem e, nestes casos, o diazepam pode levar a pessoa a ter quedas.
-
Ele pode estar com um quadro de confusão mental causado por infecção, AVC ("derrame"), desidratação, efeitos colaterais de medicamentos ou traumatismo craniano, associado ou não a um quadro demencial prévio. É importante uma avaliação urgentemente em pronto-socorro de clínica médica. Mesmo que ele já apresente um quadro de demência com alucinações e agitação, problemas clínicos podem se sobrepor e agravar ainda mais a confusão mental.
-
O tratamento do uso de drogas deve ser feito por psiquiatra especializado. Dependendo do caso, pode ser feito por psicólogo(a).
Primeiramente, deve haver uma avaliação psiquiátrica, pois o uso de drogas pode estar associado a outros transtornos como, por exemplo, depressão, ansiedade ou mesmo quadros psicóticos; nestes casos, o tratamento médico (o psiquiatra é médico) pode facilitar que a pessoa consiga parar de usar drogas. Por outro lado, algumas drogas, como as bebidas alcoólicas e a heroína, devem ser tratadas, pelo menos em parte, com medicações, para que o sucesso do tratamento seja maior. Finalmente, o uso de drogas ilícitas e mesmo de álcool frequentemente se associam ao tabagismo, causa importante de doenças e morte e que, com medicações apropriadas, pode ser tratado com mais facilidade.
Feita a avaliação psiquiátrica e após verificar-se a necessidade de usar-se medicações, o tratamento pode ser continuado pelo próprio psiquiatra ou por psicólogo especializado, pois a segunda parte do tratamento é ajudar a pessoa a viver sem o uso de drogas: geralmente, ao longo dos meses e anos, as drogas se tornam verdadeiras "companheiras" - servem nos momentos de tristeza, alegria, tensão, tédio - e a pessoa precisa aprender a viver sem elas e a enfrentar a vida sem sua "companhia". Isto é conseguido através de técnicas psicoterápicas ou de terapia comportamental.