Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Dificuldades de relacionamento podem ter várias causas como, por exemplo, excesso de agressividade ou timidez.
 
O fato de movimentar-se continuamente pode ser sinal de ansiedade ou de transtorno de déficit de atenção-hiperatividade. Deve-se tomar muito cuidado no diagnóstico e bons especialistas em psiquiatria infantil, em geral, terão mais facilidade de fazê-lo do que pediatras ou médicos generalistas.
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Quando pessoas têm problemas de relacionamento e se sentem solitárias, principalmente se forem mais sensíveis, podem se sentir extremamente mal, angustiadas e com vontade de chorar.
 
Em situações extremas, a pessoa pode ficar cada vez mais desanimada e angustiada e entrar num quadro de depressão. Acredita-se que entrar em depressão possa ter desencadeantes no ambiente da pessoa mas que, uma vez que ela esteja realmente deprimida, precise de tratamento com medicações.
 
O psiquiatra é o profissional indicado para diferenciar se seu sofrimento está relacionado diretamente aos problemas que enfrenta na família ou se seu caso é de uma depressão.
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Dificuldades de concentração podem ter várias causas, tais como ansiedade, depressão, noites mal dormidas.
 
Outra causa é o transtorno de déficit de atenção (TDA), geralmente com início na infância, mas que também pode ocorrer em adultos.
 
Você deve procurar um psiquiatra para fazer o diagnóstico correto e determinar o melhor tratamento.
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O Carbolitium (carbonato de lítio) é uma medicação bastante eficaz para Transtorno de humor, como estabilizador de humor, e está sendo usado experimentalmente para prevenção de doença de Alzheimer. Não causa esquecimento. Seria importante acompanhamento do nível de lítio no sangue, através de litemia (exame de sangue), necessária no inicio do tratamento e conforme ajuste de dose. Um abraço.
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Numa grande revisão sobre o tema, publicada em 2009, constatou-se que o lítio pode causar uma piora da memória. Mas o trabalho deixa claro que esta alteração ocorre, porém é muito pequena.
 
Além disso, este trabalho é baseado em estudos feitos em grandes grupos de pessoas. Em casos individuais, fica difícil saber se a alteração da memória é devida à própria doença (que, a longo prazo, pelo estresse, pode prejudicar o cérebro), à piora natural com a idade ou a algum outro fator.
 
Seria importante consultar um psiquiatra ou neurologista para verificar de modo claro as dificuldades de memória e tentar descobrir a verdadeira causa.
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Deve procurar um psiquiatra.
 
Os apagões de memória podem aparecer de modo isolado (amnésia) ou dentro de um quadro mais amplo como, por exemplo, numa doença de Alzheimer ou numa demência vascular.
 
Entretanto, muitas pessoas com depressão têm dificuldades de concentração e uma lentificação mental que podem ser confundidos com os verdadeiros "apagões" e, quando se trata estas pessoas da depressão, os problemas de memória desaparecem.
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Seria necessário que se fizesse uma boa avaliação prévia, através de consulta médica demorada e minuciosa, para avaliar se o caso é de depressão ou de um problema neurológico.
Procure logo um bom profissional para o início da avaliação, seja ele neurologista, psiquiatra, clínico ou geriatra. A especialidade não é importante, mas sim a dedicação do médico ao caso.