Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Não há como dar orientações, sem conhecer o paciente pessoalmente. Para agressividade em pacientes com sintomas autistas, por vezes algumas medicações podem ajudar (são poucas as aprovadas) e, principalmente, uma abordagem comportamental orientada por especialistas pode ser útil. Sempre existe algo por trás: frustrações, mudanças no ambiente ou no comportamento de outras pessoas e até mesmo doenças físicas podem desencadear estas mudanças comportamentais. Para os pais, muitas vezes parece vir do nada. Mas, analisado por pessoa com experiência no modelo comportamental, geralmente se descobre o que desencadeia e mantém estes comportamentos e, com base nisto, há possibilidade de se orientar condutas.
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Precisa ver o que está causando agitação nesta criança autista: mudança de escola ou de casa ou de rotina, cáries ou problemas nos dentes, alguma infecção urinária, Covid19, gripe ou inflamação no corpo, algum problema de falta de inserção em ambientes escolares e esportivos, convulsão ou algum problema clínico ou Endocrino, entre outros fatores.
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Há muitas causas possíveis para estes comportamentos, desde transtornos psiquiátricos a problemas psicológicos e mesmo reações normais a determinados contextos. Em princípio, é geralmente mais seguro iniciar a avaliação com psiquiatra, para excluir as causas mais graves.
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Deve levá-lo para uma avaliação psiquiátrica: pode tratar-se de uma reaçao a algum contexto específico ou de algum transtorno psiquiátrico como, por exemplo, episódio maníaco do transtorno bipolar.
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Precisa ver o que levou seu filho à descompensação: dor nos dentes, infecção urinária, mudanças hormonais, mudança de rotina ou de ambiente (ex. mudança de casa ou de escola), estresse, ansiedade, entre outros fatores. Nem sempre é fácil identificar qual é o gatilho, a ajuda de um psiquiatra ou neurologista é fundamental neste processo de melhora do quadro.
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Porque a depressão leva a muito sofrimento, através de diferentes sintomas. Tem de persistir no tratamento. É a única saída.
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Na fase depressiva, o paciente bipolar tem mesmo pensamentos negativos e catastróficos. Tente falar com seu médico psiquiatra para ajuste da medicação psicotrópica. Tente se cuidar mais e mais para sair da fase depressiva ou mista. Procure também ajuda psicológica e procure fazer exercícios físicos diariamente.
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A sertralina não trata todos os tipos de ansiedade, as doses necessárias não são iguais para todos e pode haver necessidade de várias semanas para se terem efeitos notáveis e de vários meses para um efeito completo. Muitos casos requerem também tratamento psicoterápico, além do medicamentoso.
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Muitas vezes, o problema não é o remédio em si, mas a dose. A Sertralina é um excelente remédio para ansiedade e deve ser usado em doses maiores caso a ansiedade seja grave. Outra coisa: ansiedade melhora muito com meditação, exercícios físicos diariamente, mindfulness etc. precisa ver também se sua filha não está com depressão. Ajude a mesma a encontrar um psiquiatra de confiança, um profissional sério e comprometido.