Psiquiatria - Perguntas respondidas
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A ansiedade é um fenômeno tanto mental quanto físico, envolvendo reações diversas do sistema nervoso autônomo, incluindo sensações como as que você descreve. Normalmente, em pessoas de resto saudáveis, crises de ansiedade são bem toleradas pelo organismo. Mas, se forem intensas, prolongadas e repetitivas podem configurar um transtorno de ansiedade e, nestes casos, precisam ser tratados. Transtornos de ansiedade que se prolonguem por muito tempo podem trazer diversos riscos à saúde. Uma avaliação psiquiátrica pode diagnosticar se se trata de um fenômeno normal e passageiro ou de um transtorno de ansiedade.
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A Ansiedade é a maior causa de infartos e uma grande causa de câncer.
É preciso ser tratada, até porque ela provoca má qualidade de vida.
As crises de Pânico frequentemente fazem parte da ansiedade, que é uma doença que tem cura.
Procure o seu Psiquiatra de confiança e livre-se do sofrimento e dos riscos.
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O clonazepam NÃO TRATA ansiedade, ele serve apenas como um alívio momentâneo.
Com o tempo a sua ansiedade foi piorando, chegando aos sintomas relatados por você e trazendo prejuízos para a sua vida.
Neste ponto, sugiro que você inicie um acompanhamento para TRATAR de fato a sua ansiedade! Pode ser que você precise de uma medicamento diferente do Clonazepam. Um psiquiatra poderá orientar qual será o remédio.
Boa sorte! E conte comigo. -
Você está com um problema bastante desagradável que tem solução definitiva, cura.
A dificuldade para dormir é um sintoma, geralmente de Ansiedade ou de Depressão (ou ambas, que se chama "Transtorno Misto").
Se você procurar um Psiquiatra, terá um diagnóstico preciso e consequentemente a sua cura definitiva.
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Existem várias condutas possíveis, entre medicamentos, técnicas cognitivo-comportamentais e associações de ambos. Mas, deve consultar-se com um médico com experiência em transtornos do sono e seus tratamentos, porque se deve identificar o motivo que levou ao uso do remédio. O tratamento dependerá, também, da causa de suas dificuldades de dormir.
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Crises convulsivas propriamente ditas (i.e., de natureza epiléptica tipo tônico-clônica generalizada) que durassem quarenta minutos seguidos levariam à morte por falta de oxigenação cerebral. Desta forma, o que você apresenta podem ser crises epilépticas não convulsivas ou períodos de crise convulsiva curtos, intercalados de recuperação ou crises convulsivas de origem psiquiátrica. Ou você está chamando de crises convulsivas algo que, em linguagem técnica, teria outra denominação. Também o quadro que descreve quando "volta" é mais sugestivo de um problema de origem psiquiátrica. Porém, logicamente, não há como diagnosticar seu problema sem avaliar você pessoalmente: as considerações acima são apenas possibilidades. Deve procurar um psiquiatra e fazer uma consulta.
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Você não formulou uma pergunta - está relatando uma situação. De modo que não está claro qual seria sua expectativa quanto ao que se poderia ajudar, por aqui. Caso sua dúvida seja o diagnóstico, não há como fazê-lo, sem conhecer mais detalhes. A olanzapina é uma medicação com muitas funções, sendo uma delas o tratamento de sintomas psicóticos (perda do vínculo com a realidade) e, se os pensamentos dela de que seu irmão iria atacar você tiverem esta característica, olanzapina é um dos tratamentos possíveis. Resta saber, nesta eventualidade, porque não estaria agindo. Pode ser que ela não esteja tomando corretamente (o que, infelizmente, ocorre em alguns pacientes, por vários motivos); se o uso for recente, pode ser que ainda não tenha tido tempo de agir; pode ser que a dose seja insuficiente ou que a olanzapina não seja a melhor medicação para o caso dela. As causas de ideias psicóticas são várias como, por exemplo, episódios depressivos psicóticos, episódios de mania psicótica, transtorno delirante, uso de algumas drogas, lesões cerebrais, algumas doenças, transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia. Assim, esquizofrenia é apenas uma das causas possíveis. Mas, o fato de que "nunca foi esquizofrênica" nada significa. Pois, como qualquer doença, a pessoa passa a apresentá-la em algum momento da vida, sem a ter tido antes.
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Sua filha deve ser acompanhada por um psiquiatra mensalmente e se ela estiver paranoica (com sintomas psicóticos) mesmo, como parece pela sua descrição, ela deve tomar sim a Olanzapina, uma medicação antipsicótica bastante eficaz. Um efeito colateral bem provável da Olanzapina é o ganho de peso ao longo do tratamento. Desejo melhoras para a sua filha.
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Em primeiro lugar, quero te dar um conselho...não é uma crítica, ok?
Não diga a palavra "surto", pois você está no Brasil, um país onde existe uma cultura muito falha nas questões psiquiátricas...o brasileiro costuma ligar a palavra "surto" com alguma loucura, e isto não é verdade. De qualquer forma, o paciente se sente mal ao ouvir esta palavra. Desculpe...não estou criticando...você não cometeu nenhum absurdo, ok?
Os quadros de irritabilidade podem acontecer em várias situações comuns, como a Ansiedade, por exemplo.
Sendo assim, a melhor providência é procurar o Psiquiatra para se estabelecer o diagnóstico preciso (isto dificilmente acontece na 1ª consulta).
Com o diagnóstico exato, o tratamento pode ter um grande sucesso.