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Psiquiatria - Perguntas respondidas

A depressão tem cura?
  • A depressão pode ser muito bem controlada e, na grande maioria dos casos, pelo menos se obtém uma melhora muito significativa. Assim, tratando-se corretamente e mantendo o tratamento, a pessoa pode levar uma vida completamente normal, em grande parte dos casos. Entretanto, se o tratamento for suspenso, cerca de 50% das pessoas que tiveram um episódio de depressão grave ("depressão maior") terão um novo episódio, assim como 70% dos que tiveram dois episódios e 90% dos que tiveram três. Por isto, atualmente, a recomendação é de que, após um único episódio, seja feito um tratamento contínuo, de dois a cinco anos (dependendo do caso) e que, a partir do segundo episódio, o tratamento seja mantido de modo permanente. Ao longo do tratamento, a critério do psiquiatra, por vezes é possível diminuir doses.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Sim, depressão tem cura a partir de um tratamento psiquiátrico e psicológico. Exercícios físicos aeróbicos, acupuntura, psicoterapia, ioga e outras atividades também ajudam. Abraço!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Por que eles passam tanto remédio e dopam os pacientes?
  • "eles"? há 3 séculos os médicos de pessoas com problemas mentais (também chamados de Alienistas) eram os carcereiros da sociedade e confinavam qualquer pessoa que incomodasse. Há quase 70 anos surgiram os medicamentos para pacientes psiquiátricos, mas ainda eram remédios descobertos por acaso, com fortes reações adversas, entre as quais a sedação (=dopar). Mas, há 30 anos surgiram medicamentos projetados a partir do que conhecemos sobre o cérebro para agir em determinadas estruturas, causar mudanças e até, em alguns casos, trazer a cura. A arte de medicar bem consiste em proporcionar a remissão dos sintomas, e permitir que a pessoa volte à sua vida de forma eficiente e satisfatória.

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    Drª. Marta Ana Jezierski
    Drª. Marta Ana Jezierski
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Se você está se referindo aos psiquiatras, é errado passar medicações para "dopar" um paciente. O que ocorre, mesmo em tratamentos corretos, é que algumas medicações têm efeitos colaterais de sedação e, se houver necessidade de usá-las, trata-se de pesar os riscos e benefícios. Dependendo caso, troca-se de medicação. Entretanto, muitas vezes, se a pessoa continua tomando a medicação, o efeito sedativo diminui, ao longo das primeiras semanas de uso e a medicação passa a ser melhor tolerada.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • A psiquiatria se modernizou e os médicos psiquiatras tratam de forma mais adequada os pacientes hoje em dia, sem dopá-los.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Minha filha continua dando convulsão, mesmo tomando lamotrigina 100 mg. Ela perdeu o planserv, está no hapvida e neuro não pediu nenhum exame. Tem 8 dias a crise, estou desesperada, ela trabalha, mas fico com medo de atacar na rua. Acompanha com psico.
  • Infelizmente, não é possível dar orientações sobre tratamento, num site como este, sem conhecer o caso pessoalmente. O que se pode concluir é que você deve procurar um neuro o quanto antes e, se ela continua tendo convulsões, vá a um pronto socorro e relate para obter pelo menos uma orientação até que consulte o neuro dela.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Tenho uma filha que tem 36 anos, aos 32 ela apresentou uma convulsão. O médico não diagnosticou, pois fez todos os exames e ficou 7 dia na uti e depois acompanhada de neuro que passou amato de 50 mg. Pediu troca em outubro 2019 pra lamotrogina.
  • Sua filha deve fazer um acompanhamento regular com um neurologista especialista em epilepsia.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Qual sua dúvida?

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Bom dia! Estou procurando um médico para minha filha de 25 anos. Ela passa a noite toda acordada com celular, reclamo e nada. Quando é dia, ela dorme. Ela se formou há um ano em Enfermagem e não consegue nada no mercado.
  • Pessoas que estejam ansiosas ou deprimidas, às vezes, podem ter estas manifestações, assim como algumas que apresentam um comportamento de quase dependência do celular. Entretanto, podem ser apenas hábitos insalubres e para isto pode contribuir o fato de estar desempregada e, por isto, não se ocupar durante o dia. Procure um psiquiatra ou um psicólogo e peça orientação.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Em primeiro lugar: ela acha que está com problemas? Como mãe, você pode demonstrar a ela, nas pequenas frases do dia a dia, que você está preocupada com ela e que se coloca à disposição dela no sentido de solucionar esse impasse e, assim, ajudá-la a encontrar um caminho de satisfação pessoal e profissional. A partir daí, será possível acertar o ciclo de sono alternado com o estado acordado (vigília) de acordo com o relógio biológico dos humanos, que é ficar desperto de dia e dormir à noite. A perda dessa rotina causa doenças físicas e depressão. Há estratégias para se dormir bem, disponíveis na internet que podem ser esclarecidas por um médico. Se, depois disso tudo, ainda houver desânimo, apatia, tristeza e desesperança, será a oportunidade de procurar um psiquiatra.

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    Drª. Marta Ana Jezierski
    Drª. Marta Ana Jezierski
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Desligue a Internet à noite que isto pode ajudar sua filha a dormir. Não dormir à noite aumenta muito o risco de transtorno mental.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.