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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Bom dia! Preciso de um médico psiquiatra para depressão, meu marido está até com pesamentos suicidas. Arrependimento de tudo que tem.
  • Certamente, o psiquiatra é o profissional mais indicado para avaliar seu marido. Grande parte dos postos de saúde e quase todos os convênios possuem psiquiatras. Neste site onde você está escrevendo também pode encontrar vários psiquiatras.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Busque ajuda para seu marido o quanto antes. Se for um tratamento pelo SUS, procure um psiquiatra na UBS ou no CAPS. Se for particular, busque ajuda de um psiquiatra em consultório, pela Internet encontrará, ou peça indicação de algum familiar.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Tenho um irmão com comportamento agressivo e explosivo, qualquer psiquiatra trata isso ou devo procurar algum especialista para comportamentos?
  • O principal é seu irmão desejar se tratar. Um psiquiatra de confiança pode tratar esse tipo de problema e, além da medicação adequada ao seu irmão, pode indicar outras formas terapêuticas adequadas a ele.

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    Drª. Marta Ana Jezierski
    Drª. Marta Ana Jezierski
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Qualquer psiquiatra deve saber avaliar, se for um adulto e, se for criança, convém consultar um psiquiatra que tenha experiência com crianças e adolescentes. Após a avaliação, você terá um diagnóstico e a indicação do melhor tratamento: medicação, psicoterapia ou ambos. A psicoterapia pode ser individual ou em família, quando necessário. A psicoterapia pode ser feita por psiquiatra que tenha experiência em psicoterapia ou psicólogo clínico.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • A princípio qualquer psiquiatra bem formado e da sua confiança consegue sim tratar seu irmão. Abraço e boa sorte!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Não consigo dormir. Chega à noite, quando vou me deitar, o sono não vem. Acordo cansada no dia seguinte. Parece que todas as energias do meu corpo se esgotaram. Meu sono é muito leve e acordo também com as mãos formigando.
  • Primeiramente, é importante você consultar um psiquiatra para verificar se sua insônia tem alguma causa psiquiátrica ou clínica. A maioria dos casos, não tem. Mas, não é possível excluir, sem você consultar um especialista. De qualquer forma, há algumas medidas simples, que costumam funcionar bem na maioria dos casos de insônia.

     

    MEDIDAS DE HIGIENE DO SONO

     

    1. Ir para a cama apenas quando estiver muito sonolento, sem conseguir manter-se acordado. Não basta estar cansado. Enquanto isto, ficar assistindo à TV, lendo um livro, folheando uma revista ou escutando música. Sempre atividades tranquilas, que relaxem. Filmes de suspense, músicas muito agitadas, atividades como lavar louças ou varrer a casa podem deixar a pessoa ainda mais acordada.

     

    2. Se acordar no meio da noite e não adormecer em 15 a 20 minutos, fazer como em (1).

     

    3. Exercícios físicos aeróbicos várias vezes por semana. Terminar, o mais tarde, 4 horas antes de ir dormir; caso contrário, pode ficar muito estimulado e dificultar o sono.

     

    4. Tomar um lanche leve antes de ir dormir.

     

    5. Não fumar, não beber café na parte da tarde.

     

    6. Jamais tentar "forçar" o sono: quanto mais a pessoa tenta, mais acordada fica.

     

    7. Para algumas pessoas, ajuda tomar um banho morno antes de dormir.

     

    8. Acordar cedo, mesmo nos feriados e fins-de-semana.

     

    9. Não dormir a mais, mesmo se tiver dormido mal, à noite.

     

    10. Não tirar cochilos durante o dia.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Boa tarde. Ansiedade: quais os sintomas? Estou sentido todo tipo de dor, mais dor de cabeça.
  • Há vários tipos de transtornos de ansiedade, cada qual com seus sintomas. Segundo o manual de diagnóstico de estatística da Associação Psiquiátrica Americana: Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionados. Porém os transtornos de ansiedade diferem entre si nos tipos de objetos ou situações que induzem medo, ansiedade ou comportamento de esquiva e na ideação cognitiva associada.

    Abaixo seguem alguns dos transtornos de ansiedade e suas principais características:

    Transtorno de ansiedade generalizada: as características principais são ansiedade e preocupação persistentes e excessivas acerca de várias esferas da vida, incluindo desempenho no trabalho e nos estudos, na qual o indivíduo apresenta dificuldade em controlar. Além disso, são experimentados sintomas, como: inquietação; irritabilidade; dificuldade de concentração; perturbação do sono; tensão muscular e cansaço excessivo.

    Ansiedade social: o indivíduo é temeroso, ansioso ou se esquiva de situações sociais que envolvam a possibilidade de ser avaliado. Essas situações podem incluir encontrar-se com pessoas que não são familiares; situações em que o indivíduo pode ser observado comendo ou bebendo; ou ainda situações de desempenho.

    Transtorno de pânico: o indivíduo experimenta ataques de pânico que incluem medo intenso ou desconforto intenso, acompanhados de sintomas físicos e/ou cognitivos inesperados, recorrentes, e está persistentemente preocupado com a possibilidade de sofrer novos ataques de pânico, por exemplo, evitando praticar exercícios físicos.

    Agorafobia: os indivíduos são apreensivos e ansiosos acerca de duas ou mais das seguintes situações: usar transporte público; estar em espaços abertos; estar em lugares fechados; ficar em uma fila ou estar no meio de uma multidão; ou estar fora de casa sozinho em outras situações. O indivíduo teme essas situações devido aos pensamentos de que pode ser difícil escapar ou de que pode não haver auxílio disponível caso desenvolva sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou constrangedores.

    Fobia específica: o indivíduo mostra-se apreensivo, ansioso ou se esquiva diante de objetos ou situações específicas, sendo que o medo, ansiedade ou esquiva é quase sempre imediatamente provocado pela situação fóbica, até um ponto em que é persistente e fora de proporção em relação ao risco real que se apresenta. Existem vários tipos de fobias, como a de animais, sangue-injeção-ferimentos, entre outras.

    Entretanto, você deve ter em mente que estas categorias só podem ser diagnosticadas por especialistas. É muito comum recebermos pessoas que se auto-diagnosticam pelo Dr. Google e têm ideias completamente erradas sobre seus problemas. Assim, as informações acima devem servir, no máximo, para você, EVENTUALMENTE, suspeitar de algum transtorno e, se for o caso, procurar um psiquiatra. Não chegue com diagnóstico "pronto" nem procure se tratar sem acompanhamento especializado.

    Referência : baseado no texto de "Transtornos de Ansiedade" da 5a. edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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A depressão tem cura?
  • Sim, a depressão tem cura a partir de um bom tratamento com psicólogo(a) e psiquiatra. A depressão precisa ser classificada em uni ou bipolar, episódio único ou recorrente, leve, moderada ou grave. A depressão leve pode ser curada somente com psicoterapia. A depressão moderada ou grave requer antidepressivos e psicoterapia. Se a depressão for bipolar, há necessidade do uso de um estabilizador de humor (ex.lítio). Abraço e boa sorte!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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    Psiquiatria
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  • A depressão pode ser muito bem controlada e, na grande maioria dos casos, pelo menos se obtém uma melhora muito significativa. Assim, tratando-se corretamente e mantendo o tratamento, a pessoa pode levar uma vida completamente normal, em grande parte dos casos. Entretanto, se o tratamento for suspenso, cerca de 50% das pessoas que tiveram um episódio de depressão grave ("depressão maior") terão um novo episódio, assim como 70% dos que tiveram dois episódios e 90% dos que tiveram três. Por isto, atualmente, a recomendação é de que, após um único episódio, seja feito um tratamento contínuo, de dois a cinco anos (dependendo do caso) e que, a partir do segundo episódio, o tratamento seja mantido de modo permanente. Ao longo do tratamento, a critério do psiquiatra, por vezes é possível diminuir doses.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.