Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Dificuldades de relacionamento podem ter várias causas como, por exemplo, excesso de agressividade ou timidez.
 
O fato de movimentar-se continuamente pode ser sinal de ansiedade ou de transtorno de déficit de atenção-hiperatividade. Deve-se tomar muito cuidado no diagnóstico e bons especialistas em psiquiatria infantil, em geral, terão mais facilidade de fazê-lo do que pediatras ou médicos generalistas.
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Infelizmente, a cirurgia bariátrica não funciona sempre, principalmente pelo fato de a pessoa precisar ter uma reeducação alimentar e seguir uma dieta adequada (e, sempre que possível, fazer exercícios físicos); caso contrário, a tendência é voltar a engordar.
Quanto ao fato de vomitar, é importante saber se o vômito é involuntário ou voluntário. No primeiro caso, você deve consultar, em primeiro lugar, um gastroenterologista, para verificar se houve algum problema com sua cirurgia ou está tendo alguma alteração no seu aparelho digestivo.
No caso de os vômitos serem voluntários, sugiro que consulte um psiquiatra com bons conhecimentos de comportamento alimentar. Ele diagnosticará as causas de seu comportamento e, juntamente com uma nutricionista, poderá ajudar a resolver seus problemas. -
Você precisa de acompanhamento com Equipe Multidisciplinar englobando Nutricionista, Psiquiatra e Psicóloga(o), uma equipe trabalhando junto para te ajudar a lidar melhor com a obesidade e a questão dos vômitos. Uma dica que te posso dar é dieta fracionada e de 3 em 3 horas, comendo pequenas porções toda hora. Um abraço e boa sorte.
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Seria importante que você explicasse melhor sua pergunta:
 
O que é sentir "gastura"? É dor, é formigamento, o que é?
 
Nervos não enrijecem: o que pode enrijecer são músculos ou articulações ("juntas").
 
Talvez você pudesse pedir para a sua filha descrever melhor ou mesmo o neurologista fazer um resumo do que ela apresenta e você incluiria na sua pergunta.
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O Olcadil, sendo uma medicação da classe dos benzodiazepínicos, não está indicado para tratamento de depressão em monoterapia, ou seja, sozinho. É necessário que se adicione um antidepressivo à essa prescrição, para que haja melhora efetiva. Discuta com seu médico sobre isso, e de preferência procure um especialista na área, que poderá te indicar a melhor opção para seu caso.
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O cloxazolam (que é a substância que o Olcadil* contém) não é uma medicação apropriada para depressão. Ele é uma medicação para ansiedade, do grupo dos benzodiazepínicos.
 
O uso dele, hoje em dia, costuma ser evitado, pois esta família de drogas pode causar problemas de memória, coordenação motora e quedas. Quando usado, recomenda-se que não seja em pessoas acima dos 65 anos e seu uso não dure mais de 4 a 6 semanas.
 
Se seu diagnóstico for realmente depressão e esta for a única medicação que estiver sendo usada, seu tratamento está equivocado.
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Sugiro que você discuta essa proposta com seu médico, para que você entenda de forma bem clara o motivo pelo qual ele está sugerindo esta alteração. As maiores razões para troca de medicamentos são a ausência de melhora ou melhora apenas parcial dos sintomas, e a presença de efeitos colaterais intoleráveis. Dependendo do seu diagnóstico, contudo, o médico pode ter feito esta proposta para introduzir uma medicação melhor indicada ao seu transtorno.
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Não é possível fazer nenhuma sugestão sem conhecer seu caso.
 
Do ponto de vista farmacológico, a desvenlafaxina (substância contida no Pristiq*) é um antidepressivo eficaz, assim como pode ser eficaz em casos de ansiedade.
 
De modo geral, quando doses máximas (cerca de 60 mg) de paroxetina não trazem controle suficiente após um período de semanas a meses, opta-se por potencializar o efeito da paroxetina (isto é, acrescentar outras medicações) ou trocá-la por medicações mais potentes, como é o caso da desvenlafaxina.
 
Na verdade, a única coisa que chama a atenção em sua pergunta é por que você tomou paroxetina por tanto tempo. Se isto ocorreu porque, inicialmente ela controlou seu problema e, depois, sua eficácia diminuiu (o que pode ocorrer), a conduta estaria correta. Da mesma forma, estaria correta se, com a paroxetina, foi obtido um controle parcial mas, quando se tenha tentado potencializar o efeito dela ou trocá-la por outro medicamento, as respostas foram piores ou houve um excesso de efeitos colaterais. Outro aspecto que o médico não pode prever é quando o paciente diz que está "bem" mas, na verdade, ainda apresenta restos de depressão que não relatou ao médico.
 
Se, entretanto, estava claro que seu problema foi suficientemente controlado pela paroxetina, ela não deveria ter sido mantida por tanto tempo.
 
Finalmente, se não foi atingida a dose máxima da paroxetina, pode ser interessante, antes de trocá-la por outra medicação, tentar doses mais altas da própria paroxetina.


