Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Ele precisa ser avaliado por um psiquiatra. Pode ter várias origens, o problema: pode ser parte de um transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, pode ser consequência de um quadro ansioso, pode ser início de um quadro de transtorno de conduta.
 
Fundamental, também, é analisar o contexto e o relacionamento dele com os pais, os amiguinhos, a família.
 
Somente assim é possível orientar a família sobre a melhor conduta.
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Psiquiatras não são apenas para pessoas "loucas", como muitos acham.
Realmente, seria interessante procurar um psiquiatra. Conversando com ele, você poderá encontrar as melhores soluções para seu problema. Se ele tiver conhecimentos de psicoterapia, poderá, inclusive, orientá-la sobre a melhor forma de agir em relação a sua nora.
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Aparentemente, trata-se de um quadro psicótico. Transtornos psicóticos são problemas psiquiátricos nos quais a pessoa perde o vínculo com a realidade e começa a ter delírios e/ou alucinações. Ela pode viver de modo bastante normal até que os delírios piorem e façam com que ela veja o mundo de modo cada vez mais assustador e agressivo.
Os quadros psicóticos podem ter várias causas. Em pessoas jovens, geralmente estão associados a distúrbios da química cerebral e podem ser tratados, frequentemente com bons resultados, através de medicações chamadas de "antipsicóticos".
Em pessoas idosas, estes quadros frequentemente estão associados a doenças no organismo (infecções, deficiências alimentares e alguns tumores, por exemplo) ou no cérebro (como tumores, acidentes vasculares cerebrais ou doença de Alzheimer).
Se a pessoa for jovem, consulte um psiquiatra.
Se a pessoa for idosa, consulte um psiquiatra com bons conhecimentos de neuropsiquiatria ou um neurologista com bons conhecimentos de psiquiatria.
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Possivelmente, você está com um quadro de ansiedade. Existem vários tipos de transtornos ansiosos: por exemplo, a ansiedade generalizada se caracteriza por preocupações exageradas em relação a várias áreas da vida da pessoa e podem ocorrer vários sintomas físicos, tais como palpitações, tremores, suores, falta de ar, dores no peito e sensação de opressão.
Este tipo de sintomas, associado a uma sensação de medo intenso e vontade de escapar do lugar onde se está caracteriza as crises de pânico.
Pessoas com crises de pânico frequentemente desenvolvem fobias, que são quadros nos quais ocorrem medos exagerados de situações como, por exemplo, estar no meio de muita gente. Quando a pessoa procura enfrentar a situação, sente um intenso desconforto.
O tratamento costuma ser muito eficiente e, geralmente, se baseia no uso de medicações como os inibidores de recaptação de serotonina e na terapia comportamental ou psicoterapia comportamental-cognitiva.
Alguns casos podem ser tratados apenas com psicoterapia, porém as medicações costumam tornar o processo mais fácil.
É importante saber que as principais medicações usadas neste tipo de problemas NÃO causam dependência.
DEVEM SER EVITADAS ao máximo, entretanto, as medicações benzodiazepínicas (aquelas que são vendidas em embalagens com faixa preta). Elas podem causar dependência e problemas de queda e memória e só devem ser usadas em alguns casos graves, de preferência apenas por algumas semanas e em pessoas jovens.
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Sua sogra pode ter vários problemas diferentes.
Frequentemente, alterações comportamentais súbitas em pessoas de mais idade são devidas a alterações cerebrais (não só na doença de Alzheimer, mas também em casos de tumores, infecções, acidentes vasculares cerebrais) ou, mesmo, a doenças em outras partes do organismo (por exemplo, deficiências de vitaminas, uso de algum medicamento, infecções, tumores).
Em pessoas com depressão, pode haver oscilações do comportamento e maior irritabilidade, o que poderia explicar algum grau de agressividade. Também, em alguns casos conhecidos como "transtorno bipolar", o uso de antidepressivos pode levar ao desenvolvimento de quadros de agressividade, aceleração, irritabilidade.
Certamente, ela deve ser avaliada por um psiquiatra.