Neurocirurgia - Perguntas respondidas
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Infelizmente dor crônica faz parte das complicações possíveis de qualquer cirurgia, mesmo que não ocorra nada errado.
Possivelmente seria necessário uma avaliação da paciente e de todos os exames realizados para responder a sua pergunta.
Porém, de qualquer forma, sugiro procurar um especialista em dor, pois existem diversas modalidades de bloqueios, terapias com ondas de choques, estimulação medular que pode ajudar sua irmã a ter alguma qualidade de vida.
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Algumas vezes estas "mosquinhas" podem ocorrer em quem tem enxaqueca. Elas aparecem antes ou no início da crise de dor de cabeça e podem durar até 60 minutos. Mas, se isso for constante, deve procurar um oftalmologista para melhor avaliação.
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Um neurocirurgião estará apto a operá-lo sim. Mas antes, necessita de avaliação detalhada, com exames realizados e fazer exame neurológico. A indicação cirúrgica depende do quadro clínico, do grau da listese e se a mesma apresenta hipermobilidade ou compressão de raízes nervosas. Espero ter ajudado!
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Tanto um neurocirurgião quanto um ortopedista apresentam competência para realizar esse tipo de tratamento cirúrgico. A dor mais intensa da espondilolistese usualmente é aquela que irradia para os membros inferiores, alguns pacientes podem cursar ainda com a dor lombar associada.
Quando o paciente não obtém um controle adequado com a fisioterapia e medicamento deve-se pensar em tratamento cirúrgico. A diretriz de tratamento de hérnia discal lombar- projeto diretrizes relata que o paciente persiste com dor por mais de 12 semanas ou apresenta fraqueza importante em um dos membros, ou ainda alterações esfincterianas (perde urina ou retém urina) são candidatos a tratamento cirúrgico.
Usualmente o que acarreta dor na listese são nervos espinhais (raízes) que são tracionados ou comprimidos entre as duas vértebras que sofreram o processo de listese. É comum a presença de hérnia discal associada à espondilolistese.
Há mais de uma opção cirúrgica: alguns livros comentam o tratamento cirúrgico com uso de próteses (parafusos e hastes) que fixam artificialmente os dois corpos vertebrais que sofreram a listese.
Há ainda a opção cirúrgica de realizar a fusão dos níveis comprometidos da coluna apenas com enxerto ósseo do próprio paciente. Essa segunda opção é melhor indicada em pacientes jovens, não tabagistas; os quais, consequentemente apresentam um osso mais denso e com melhores chances de fusão. Nesses casos, o paciente necessita de utilizar um colete lombar para evitar movimento excessivo no segmento da coluna vertebral submetido ao tratamento cirúrgico.
A vantagem do primeiro caso, é que o paciente já pode caminhar no outro dia da cirurgia e não necessariamente necessita de utilizar colete no pós-operatório imediato. Importante relatar que o cirurgião necessita realizar descompressão do nervo espinhal que está sofrendo compressão como intuito de amenizar a dor que irradia para o membro inferior.