Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Não.
 
Um(a) psiquiatra, sendo também médico(a), pode até desconfiar de que se trata de um caso de apneia obstrutiva.
 
Entretanto, o diagnóstico deve ser confirmado e, em geral, o(a) otorrinolaringologista é o(a) profissional mais indicado(a) para fazê-lo e indicar o melhor tratamento.
 
Em alguns casos, a avaliação clínica pode ser complementada por uma polissonografia que, em geral, é prescrita e interpretada por neurologistas ou neurofisiologistas clínicos(as).
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Existem muitas causas de as pessoas dizerem que vão se matar, podendo ser desde uma forma de pedir ajuda até uma manifestação de uma grave depressão.
 
1. Esta pessoa aceita, pelo menos, fazer uma avaliação psiquiátrica?
 
2. Se não, sugiro procurar um(a) psiquiatra, mesmo sem o(a) paciente e relatar o caso. Algumas possibilidades que poderão surgir desta conversa:
 
a) o(a) psiquiatra orienta como influenciar a pessoa a aceitar o tratamento;
 
b) programa-se uma visita domiciliar;
 
c) em último caso, se for constatado que o risco de suicídio justifica, pode-se chamar uma ambulância ou serviço especializado e remover a pessoa para avaliação num hospital psiquiátrico.
 
Logicamente, esta resposta é geral e, em cada caso, pode haver soluções diferentes.
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Nesse caso, essa pessoa deve ser avaliada de urgência por um especialista, no caso um psiquiatra é o profissional mais habilitado para avaliar um risco de suicídio iminente (se o paciente está fazendo planos para concretizar a própria morte, por exemplo). Nesse caso, deve-se avaliar a possibilidade de uma internação psiquiátrica.
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O psiquiatra é um profissional médico especializado na avaliação de transtornos mentais e comportamentais. Assim, ele procurará orientar seus pacientes de acordo com seus melhores conhecimentos, como devem fazer todos os médicos.
Logicamente, o(a) paciente também tem liberdade de escolha e pode ou não fazer o que o psiquiatra recomenda. As consequências positivas ou negativas desta opção são do(a) paciente.
Isto vale para todos os casos em que a pessoa tenha uma capacidade de decisão próxima a das pessoas sem transtornos psiquiátricos. Entretanto, em alguns casos, esta liberdade fica mais limitada, mesmo que não seja anulada. Isto ocorre, basicamente, nos casos de crianças pequenas, pacientes psicóticos em crise ou com comprometimentos mais graves, pessoas com retardo mental e em quadros demenciais mais avançados como, por exemplo, na doença de Alzheimer.
Procure conversar com seu psiquiatra e expor para ela esta mesma pergunta que você fez aqui, no site.
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O(a) profissional deve ser um(a) psiquiatra.
 
Não dá para saber que diagnóstico tem seu filho, porém há duas grandes possibilidades:
 
a) depressão - trata-se de um estado em que ocorrem alterações químicas no cérebro e a pessoa sente desânimo, tristeza, muitas vezes nem vendo sentido na vida; podem ocorrer diminuição de apetite, insônia ou excesso de sono, dificuldades de concentração e outros sintomas;
 
b) dependência de internet - trata-se de um problema com algumas semelhanças com a dependência de drogas, em que a pessoa se envolve tanto com o uso da internet que o resto de suas atividades vai se tornando cada vez mais restrito; a pessoa fica literalmente "viciada" no uso do computador.
 
É importante acrescentar, ainda, que pessoas podem ter os dois problemas simultaneamente.
 
O tratamento da depressão, se for o caso, exige, atualmente, o uso de medicações e somente um(a) psiquiatra pode avaliar esta necessidade.
 
Em relação à dependência de internet, não há nenhuma medicação específica, porém em casos graves existem alguns remédios que podem ser usados. Entretanto, um tratamento claramente indicado é a terapia comportamental, na qual, através de uma análise das circunstâncias que levam ao uso excessivo do computador e das consequências deste uso, procura-se ensinar a pessoa a retomar sua vida de modo mais saudável.
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Psiquiatra de crianças e adolescentes (dependendo da idade). Se for acima de 18 anos, um psiquiatra de adultos atende muito bem.
O psiquiatra vai avaliar o diagnóstico correto (depressão unipolar, depressão bipolar, outros?).
A partir daí pode optar pelo tratamento com psicoterapia (psicólogo ou psiquiatra especialista) e medicação.
O principal sintoma de depressão é ANEDONIA (perda de interesse em atividades que antes davam prazer - futebol, sair de casa, passear) e humor deprimido ou irritável com algum dos sintomas (alteração do sono, apetite, memória, libido). -
Você deve procurar um médico psiquiatra que possa avaliar seu filho para confirmar ou descartar este diagnóstico que você sugere.
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Manifestações deste tipo podem ter muitas origens. Somente como exemplo, cito três possibilidades:
 
a) distúrbios comportamentais onde, por diversos motivos, a criança tenta alcançar objetivos (ou evitar problemas) através de atitudes que comovam os adultos;
 
b) quadros de depressão, que também podem ocorrer em crianças, apesar de serem mais frequentes em adultos;
 
c) reações a situações traumáticas como "bullying" ou outros tipos de violência da qual a criança pode ter sido vítima e sobre as quais não consegue falar.
 
É extremamente importante que seu filho passe por uma avaliação psiquiátrica.
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É muito importante ver há quanto tempo seu filho tem apresentado tais alterações de comportamento (irritabilidade e choro fácil, falar que vai morrer ou sumir).
Irritabilidade é o sintoma mais comum em crianças com depressão. Choro fácil também é um sintoma comum. É importante observar outras queixas como dores (de cabeça, na barriga ou outras). Outras alterações que podem estar presentes numa criança depressiva são: perda de rendimento escolar e, a partir de 10 anos, as crianças já verbalizam ideação de auto-extermínio quando deprimidas. É fundamental uma avaliação URGENTE com um psiquiatra que atenda crianças.