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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Tenho muito medo de bactérias, acho que estão em todo lugar. Não quero sair de casa para não me sentar com medo de bactéria, é horrível viver assim, o que faço?
  • Pelas suas informações é possível a presença de um quadro de fobia, o qual se não tratado leva a uma limitação social importante, com prejuízos na vida profissional e social, por exemplo na família e a pessoas associadas à vida do paciente.

    De maneira geral o tratamento é realizado com psicoterapia e medicação, tendo quase sempre sucesso.

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    Dr. Poti Chimetta Havrenne
    Dr. Poti Chimetta Havrenne
    Neurologia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Este tipo de problema pode ser uma fobia (medo exagerado) ou um transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Neste último caso, geralmente a pessoa, além do medo excessivo ou mesmo irracional, costuma ter rituais para tentar diminuir os medos ou pensamentos desagradáveis. Estes rituais podem ser, por exemplo, rezas, pensamentos "positivos" para combater os negativos, lavagem excessiva das mãos ou do corpo, evitar apertar a mão de outras pessoas. Entretanto, existem outros rituais, pois cada pessoa pode ter rituais diferentes.

    Estes quadros (tanto as fobias quanto o TOC) têm tratamentos muito eficazes, baseados em medicações (principalmente os inibidores de recaptação de serotonina, que são a primeira opção) e terapia comportamental ou técnicas comportamental-cognitivas. A melhora costuma ocorrer, em grande parte dos casos, num período de semanas a meses.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Meu irmão toma olanzapina, haldol, diazepam, porém não estão fazendo o efeito necessário, ele está dormindo bem mais, é confuso e amanhece ruim, chora muito. A médica dele disse que é só esperar e ser paciente, o que fazer?
  • Precisaria saber qual o diagnóstico do seu irmão.

    O que significa para você que "não está tendo o efeito necessário"? Qual seria o efeito que deveria ocorrer?

    A olanzapina e o Haldol são medicações usadas em problemas como esquizofrenias e transtorno bipolar. Hoje em dia costuma-se evitar o Haldol, pois ele pode trazer alguns efeitos colaterais desagradáveis, quando usado por muito tempo. A olanzapina também tem efeitos colaterais (principalmente aumento de peso), mas é considerada mais segura.

    Entretanto, geralmente não se usa os dois remédios juntos.

    O clonazepam é uma medicação calmante que, às vezes, é usada para ajudar a dormir. O problema é que, depois de algum tempo de uso, ele pode perder o efeito de causar sono. Além disso, pode causar dependência e problemas de memória.

    Se você tem dúvidas quanto à conduta da médica, pode pedir opinião de um outro psiquiatra. Mesmo no serviço público, você pode pedir ao gerente uma avaliação com um outro profissional, para ter uma segunda opinião.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Como tratar a síndrome do pânico?
  • O tratamento para os transtornos do pânico podem ser feitos com medicamentos antidepressivos e ansiolíticos e/ou psicoterapias. Esses medicamentos agem no sistema nervoso central regularizando o funcionamento das áreas cerebrais comprometidas, mas devem ser seguidos ou conjugados com a psicoterapia. A psicoterapia cognitivo-comportamental atualmente é a mais indicada e pode ajudar no controle dos comportamentos, pensamentos e sintomas disfuncionais.

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     Equipe médica Centralx
    Equipe médica Centralx
  • A síndrome do pânico pode ser tratada de duas formas principais: com remédios e com ajuda de psicólogos.

    Os remédios podem ajudar a controlar os sintomas e a diminuir os ataques de pânico. Eles são indicados por médicos, como psiquiatras, e devem ser tomados conforme a orientação do profissional.

    Além disso, a psicoterapia, ou terapia com psicólogos, é muito importante. Um psicólogo pode ajudar a pessoa a entender o que está causando o medo e a aprender formas de lidar com os ataques de forma mais tranquila.

    É importante que a pessoa que tem síndrome do pânico não tenha vergonha de pedir ajuda. Procurar um psiquiatra e um psicólogo pode melhorar muito a qualidade de vida e ajudar a pessoa a se sentir mais segura e calma no dia a dia. O tratamento ajuda a pessoa a controlar os ataques e viver melhor.

    Dr. Cleber psiquiatra atende online pacientes do Brasil e Angola.

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  • A síndrome de pânico ou, mais corretamente, transtorno de pânico, pode ser tratada com medicações. Geralmente, usam-se, como tratamento de primeira linha, os "inibidores de recaptação de serotonina". O resultado costuma ser muito bom, mas se o tratamento com eles não for bem sucedido, podem ser usados outros remédios, também.

     

    Existem também técnicas comportamentais e cognitivas para o tratamento do pânico, que consistem de ajudar a pessoa a reconhecer situações, pensamentos e emoções relacionadas às crises e a aprender lidar com elas, de modo que a intensidade e frequência das crises vai diminuindo.

     

    Frequentemente a abordagem comportamental e a medicamentosa são associadas.

     

    Enquanto as crises de pânico podem ser controladas, geralmente, só com uso de remédios, há sintomas de medos exagerados que, frequentemente, vêm junto com as crises. O mais frequente deles é a agorafobia, que é a dificuldade de ir a lugares com muita gente e de permanecer neles. Este tipo de medo não melhora tanto com a medicação e, geralmente, há necessidade de se usar exercícios comportamentais para tratá-lo. O resultado costuma ser excelente e, se a pessoa fizer de modo correto, há casos em que é possível resolver o problema em questão de semanas.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Minha irmã apresenta uma mudança brusca de comportamento/personalidade, parece que se transforma em outra pessoa, muda a maneira de agir, de conversar (muda o timbre de voz) e até a fisionomia, fica normal e anormal.
  • Esta pergunta fica difícil de responder. Você poderia fornecer mais alguns dados?

    Como ela se comporta quando ela muda sua maneira de agir? Fica alegre, triste ou agressiva? Fala mais rápido que o normal, atropela seus próprios pensamentos, faz muitas piadinhas? Gasta muito? Ou não é nada disso? (Se não for, diga o que ocorre.)

    Quanto tempo duram essas mudanças de comportamento (horas? dias? semanas? meses?).

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
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TENHO 50 ANOS, SOU DO SEXO FEMININO, ESTÃO ACONTECENDO COISAS ESTRANHAS COMIGO. ANTES ACONTECIA, MAS NÃO TÃO ACENTUADAS. POR EXEMPLO, VONTADE DE MORRER, SUMIR, REJEIÇÃO, BAIXA AUTO-ESTIMA. PARECE QUE NÃO DÁ VONTADE DE FAZER MAIS NADA. O QUE SERÁ?
  • Tudo indica que você está com depressão.

     

    Talvez, mesmo antes, você tivesse alguns sintomas. Realmente, algumas pessoas possuem sintomas leves de depressão, durante muitos anos seguidos. Isto se chama "distimia". E uma parte delas desenvolve um quadro mais forte, que é a depressão.

     

    Às vezes, a depressão pode estar associada a alterações hormonais que acontecem na sua faixa de idade. Porém você pode estar com todo o organismo funcionando normalmente e, mesmo assim, ter depressão. Isto ocorre porque algumas pessoas (cerca de 30 por cento) tem uma tendência a ter alterações na química cerebral que levam-na a sentir exatamente o que você está sentindo.

     

    A depressão necessita de tratamento com remédios. O importante é que estes remédios sejam dados na dose certa e pelo tempo certo, Tratamentos com doses muito baixas, às vezes, só melhoram os sintomas, mas não controlam a depressão. Tratamentos muito curtos aumentam a chance de recaídas.

     

    É muito importante tratar a depressão pois ela, além de diminuir a qualidade de vida da pessoa e prejudicar seu dia-a-dia, possivelmente aumenta o risco de algumas doenças e mesmo pode levar à morte de células cerebrais, ao longo do tempo. Além disso, o quadro pode agravar-se ao longo do tempo e, em até 10 por cento dos deprimidos graves, pode levar ao suicídio.

     

    A depressão pode passar ou melhorar sozinha, mas é melhor não arriscar. As medicações antidepressivas são seguras e não causam dependência.

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    • Dr. Ernane Pinheiro de Freitas
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    Dr. Ivan Mario Braun
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    Psicoterapia
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    São Paulo / SP
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.