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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Estou com problema de pesadelos bravos de madrugada. Chego até a levantar da cama às vezes...
  • O transtorno de pesadelos ocorre em pessoas normais e, em 4%, ocorre até uma vez por semana. Não se sabe a origem exata, mas parece ter relações com o estresse vivenciado pela pessoa. Em casos de transtorno de estresse pós-traumático (quadros ansiosos graves que ocorrem após eventos traumáticos como guerras, assassinatos, estupros) vivenciados pela pessoa, é muito comum haver pesadelos em que a pessoa vivencia novamente o evento trágico.

     

    Há também pessoas que tem um transtorno chamado de transtorno de movimentos do sono REM. Neste tipo de alteração, a pessoa tem sonhos e, ao invés do relaxamento dos músculos que deve ocorrer durante os sonhos, ela tem seus músculos funcionando normalmente e, possivelmente, ao mesmo tempo que sonha com movimentos violentos ou potentes, ela os realiza. Neste tipo de situações, ocorre com frequência de as pessoas se machucarem ou machucarem outras.

     

    Finalmente, há o terror noturno, mais comum em crianças, nas quais a pessoa acorda, no meio da noite, num estado de consciência parcial, muito aterrorizada, aos gritos, apresentando com frequência movimentos frenéticos, aumento da frequência cardíaca. Pode estar com olhos abertos e mostrando desespero.

     

    Cada um destes quadros pode ser tratado e existem medicações e terapias específicas para melhorá-los.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Os pesadelos podem estar ligados a questões do inconsciente. Procure um terapeuta para lidar melhor com estes pesadelos, analisá-los mais profundamente e assim chegar a alguma conclusão.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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É POSSÍVEL VENCER A 'DEPRESSÃO' SOZINHO? SEM AJUDA... SEMPRE ME VI SOZINHO, DEPOIS DE TROCAR DE CIDADE, REALMENTE CONSEGUI PERCEBER COMO A MINHA VIDA É VAZIA. ESTOU MUITO TRISTE COM ISSO, NÃO ME IMPORTO MAIS COM NADA, MAS EU QUERO MELHORAR.
  • A depressão é um estado no qual a pessoa se sente desanimada e/ou profundamente triste, a maior parte do tempo. Por vezes, alguns pacientes deprimidos relatam que o que sentem não equivale à tristeza nem ao desânimo, sendo algo extremamente sofrido e indescritível.

     

    Ao lado deste desânimo ou tristeza, a pessoa perde o prazer em fazer aquelas coisas das quais gostava, antigamente; pode ter insônia ou excesso de sono; falta ou excesso de apetite; dificuldades de concentração; ideias negativas, que vão desde a auto-depreciação, ao excessivo pessimismo, passando por ideias de culpa ou mesmo de morrer ou suicidar-se.

     

    A depressão envolve alterações químicas no cérebro, mas pode ser desencadeada ou piorada por fatores como estresse contínuo, maus tratos, maus relacionamentos interpessoais.

     

    Por vezes, um episódio de depressão pode desaparecer sozinho, sem tratamento. Mas, grande parte das vezes, ele pode ocorrer, novamente, mesmo sem que haja um novo gatilho.

     

    Situações de tristeza ou desânimo frequentemente são resolvidas pelas pessoas sem que tenham de recorrer a ajuda profissional, simplesmente mudando de emprego, de moradia, aumentando suas atividades agradáveis, estabelecendo novos relacionamentos. Entretanto, não se recomenda que você tente vencer sozinho uma verdadeira depressão. Você deve procurar um psiquiatra que possa diagnosticar e tratar seu problema. Ele dirá se há necessidade (geralmente há) de medicações e se deve ser feita, também, uma psicoterapia, que pode ser feita com psiquiatra (que seja também psicoterapeuta) ou psicólogo clínico.

     

    As medicações antidepressivas são bastante eficazes e não causam dependência.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Sozinho é mais complicado, mais difícil. Sugiro fazer ruma psicoterapia, pois você está em risco de entrar em uma depressão.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Meu filho foi diagnosticado com TDAH desde os 7 anos de idade, mas na verdade nunca vi hiperatvidade, apenas desatenção. Chegou a tomar ritalina. Hoje tem 18 anos, está viciado em maconha e teve um surto psicótico. Onde procurar ajuda em Cabo Frio?
  • Existe o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) com predominância de sintomas de desatenção. O tratamento também costuma ser feito com Ritalina* (metilfenidato) e costuma melhorar. Usam-se, também, técnicas comportamentais, que podem complementar a medicação ou, em alguns casos, até substituí-la.

    Apesar de pessoas com TDAH terem uma maior incidência de uso de drogas, frequentemente elas procuram drogas estimulantes, como a anfetamina que, inclusive, melhoram sua desatenção, apesar das potenciais consequências negativas.

    A maconha é uma droga composta de várias substâncias, das quais a principal que causa dependência é o canabinol. Seu efeito costuma piorar os sintomas de desatenção e leva a dificuldades de aprendizado.

    Pessoas com uso de maconha podem desenvolver sintomas psicóticos, seja por estarem intoxicados com uma quantidade alta de droga, seja porque já tinham predisposição a quadros psicóticos e a maconha funcionou "apenas" como gatilho. Infelizmente, nestes casos, a tendência do problema é continuar mesmo que a pessoa pare de usar drogas.

    Em todas as cidades, há postos de saúde vinculados ao SUS. Na maioria das cidades, há os CAPS-AD (abreviação de Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas), que podem tratar de usuários de drogas.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
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  • Procure um CAPS (centro de Atenção psicossocial), seria o melhor lugar para tratar seu filho, pois ele precisa de ajuda de uma equipe multiprofissional para lidar com este sofrimento. Seria importante parar o uso da maconha também.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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    Psiquiatria da Infância e Adolescência
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Tenho uma ansiedade sem controle, nervosismo ao extremo, vontade de quebrar tudo, acordo várias vezes à noite, pensamentos suicidas, choro incontrolável, pessismista, nada vai dar certo. Meus filhos têm medo de mim quando estou nervoso, escitalopram.
  • Pela sua descrição, parece que você está com um quadro depressivo, com componentes ansiosos e, talvez, comportamentos impulsivos.

     

    Não fica claro se você quis dizer que está tomando escitalopram. Se estiver, vale dizer que ele é um remédio antidepressivo e costuma melhorar, também, a ansiedade.

     

    De resto, talvez pudesse reformular a pergunta e ser mais detalhado para que possa respondê-la melhor.

     

    Sobretudo, nunca esqueça de esclarecer tudo com seu psiquiatra, que é o médico que melhor conhece seus problemas.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Parece um quadro depressivo-ansioso. Sugiro passar em consulta psiquiátrica, ver se o escitalopram está te deixando mais irritado, avaliar troca ou associação de outras medicações.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
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Como devo tratar o déficit de atenção sem hiperatividade? É muito triste seguir a vida assim.
  • Primeiramente, é necessário que se faça avaliação com uma psiquiatra experiente em déficit de atenção, pois apenas ele(a) é qualificado(a) para diagnosticar o problema.

    Existem, pelo menos, duas possibilidades:

    1) a pessoa tem o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade com predominância de sintomas de déficit de atenção. Neste caso, o tratamento pode ser feito com medicações apropriadas, como o metilfenidato, por exemplo. Inclusive, a melhora pode ser até maior do que nos casos em que há, também, hiperatividade.

    2) a pessoa tem apenas sintomas de déficit de atenção, sem ter o quadro completo. Nestes casos, o uso de medicação ainda pode ser feito, mas é mais discutível.

    Em ambos os casos estão indicadas técnicas de terapia comportamental, que tanto podem tratar muitos pacientes (mesmo que não tomem medicação) quanto podem ser coadjuvantes eficazes do tratamento medicamentoso.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Você deve tratar com medicação, Ritalina ou algum similar. Procure um psiquiatra para avaliação.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.