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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Sinto um calor de cima para baixo, às vezes vontade de chorar e diarreia. Tenho o diagnóstico de TAG mas tomo remédio. É normal sentir isso?
  • Os pacientes que convivem com o TAG podem apresentar uma gama de sintomas tais como taquicardia, náusea, diarreia, tremores, formigamento em regiões corporais, sudorese, insônia, aumento ou perda de apetite entre outros.
    Chorar, especificamente, sem associação a algum fator causador de ansiedade ou alguma situação de vida que lhe deixou triste, pode representar um sintoma a ser melhor investigado pelo seu psiquiatra. Talvez uma mudança nas suas medicações se fará necessário neste momento.

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    • Drª. Ana Paula Faria Moraes
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    Drª. Daniela Grespi Soares de Mello
    Drª. Daniela Grespi Soares de Mello
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • O TAG se caracteriza por preocupações excessivas e desproporcionais relacionadas a pelo menos duas áreas da vida da pessoa, associado a sintomas corporais como tensão, dificuldades de concentração, dificuldades de sono e, eventualmente, tremores, palpitações. Pode ocorrer, em picos, eventualmente, aumento do trânsito intestinal. Algumas medicações usadas para ansiedade também podem, eventualmente, ter este efeito colateral. Chorar não é algo que seja habitual, quando se pensa num diagnóstico exclusivo de TAG. Entretanto, não é impossível que certas situações e pensamentos relacionados a ansiedade desencadeiem choro. Assim, o ideal é você voltar ao psiquiatra e perguntar a ele. Choro pode ser tanto o início de um quadro depressivo, quanto estar relacionado à ansiedade (como expliquei, acima) ou ser mesmo uma reação totalmente normal a algumas situações da vida.

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    • Drª. Ana Paula Faria Moraes
    1
    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Sim. Diversos sintomas físicos podem fazer parte de um quadro de ansiedade patológica. Procure também um profissional da psicologia, assim o tratamento fica mais completo. E tente fazer atividade física, que é comprovadamente eficaz.

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    Drª. Ana Paula Faria Moraes
    Drª. Ana Paula Faria Moraes
    Psiquiatria
    Porto Nacional / TO
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Bom dia, eu não sinto mais vontade de viver, vivo trancada dentro de casa, parei meu tratamento da AIDS pois não sinto vontade mais de estar neste mundo. Só vivo trancada, não aguento mais este sofrimento, preciso muito de ajuda.
  • Seu relato chama a atenção para um quadro que deve ser acompanhado por um médico psiquiatra para melhor esclarecimento. Caso seja constatada necessidade de tratamento medicamentoso, certamente você poderá encontrar solução para seu sofrimento e perceberá que existe sim possibilidade de viver com prazer outra vez . Não ignore nunca este tipo de situação. Procure o quanto antes ajuda especializada em psiquiatria.

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    • Dr. Jefferson Fernandes
    1
    Drª. Daniela Grespi Soares de Mello
    Drª. Daniela Grespi Soares de Mello
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Não é possível nem é permitido fazer diagnósticos à distância, mas é bem possível que esteja com um quadro de depressão. É importante que você procure com urgência um psiquiatra (e, na impossibilidade deste, um médico generalista ou clínico). Certamente é possível de tratar seu problema e as chances de você recuperar sua vontade de viver e seu prazer na vida são enormes. Nestes momentos, a gente parece que não tem saída. Mas, há bons tratamentos. Procure um médico.

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    • Dr. Jefferson Fernandes
    1
    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Procure ajuda. Marque uma consulta com psiquiatra, psicólogo ou, se não for possível, vá até um pronto atendimento. Também não sei onde você fazia o tratamento para o HIV, mas há locais onde existe, dentro do próprio grupo de tratamento, profissionais para suporte emocional. Chame alguém para te acompanhar se não se sentir com força para ir só. Não tenha vergonha em pedir ajuda. Todos precisamos uns dos outros. Tenha fé. A vida vale a pena apesar de às vezes ser muito difícil.

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    • Dr. Jefferson Fernandes
    1
    Drª. Ana Paula Faria Moraes
    Drª. Ana Paula Faria Moraes
    Psiquiatria
    Porto Nacional / TO
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Minha mãe trata de esquizofrenia psicótica há quase 4 anos com risperidona 2 mg, cenetol e agora adicionou sertralina. Mas, até agora não vejo nenhuma melhora. Devo pedir a troca dos remédios?
  • Você deve entrar em contato com o psiquiatra que assiste sua mãe, relatar os sintomas que ainda observa, e perguntar a ele se outra medicação seria mais eficaz, ou um ajuste na dosagem das medicações de uso atual já solucionaria a questão, considerando todas as condições clínicas de sua familiar, pois nem sempre é possível fazer o uso de qualquer medicação, caso a paciente tenha outras comorbidades. O tratamento medicamentoso deve ser sempre individualizado. Nunca é aconselhável mudar a prescrição sem orientação do psiquiatra.

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    • Drª. Ana Paula Faria Moraes
    1
    Drª. Daniela Grespi Soares de Mello
    Drª. Daniela Grespi Soares de Mello
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Não é possível avaliar o tratamento da sua mãe num site de internet (como este no qual escrevo). Você deve procurar o médico de sua mãe e pedir que lhe explique o tratamento em detalhes e diga a ele o que você tem percebido nela e porque acha que não está melhorando. É possível que apenas seja necessário esperar mais para os remédios agirem por completo. É possível que somente haja uma necessidade de ajuste de doses. Cabe ao médico decidir e explicar a vocês.

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    • Drª. Ana Paula Faria Moraes
    1
    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Aconselho você a conversar abertamente com o médico de sua mãe. Coloque suas dúvidas e incertezas com franqueza. Isto certamente, por um lado ajudará o médico com informações. Por outro, ele poderá esclarecê-la melhor. A Esquizofrenia, apesar dos imensos avanços do tratamento que se deu nos últimos anos, continua a ser um enorme desafio para a Psiquiatria.

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    Dr. Flavio Jozef
    Dr. Flavio Jozef
    Psiquiatria
    Psiquiatria Forense
    Rio de Janeiro / RJ
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Boa tarde, meu filho se envolveu com drogas. Um tratamento com psiquiatra ajuda a resolver o problema?
  • O tratamento para problemas relacionados ao uso de drogas geralmente requer o tratamento com mais profissionais, dependendo do estágio do transtorno. Mas, procurar um psiquiatra com certeza é necessário para diagnosticar e traçar um planejamento terapêutico.

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    Drª. Ana Paula Faria Moraes
    Drª. Ana Paula Faria Moraes
    Psiquiatria
    Porto Nacional / TO
    Solicitar agenda
  • Certamente você deve procurar um psiquiatra, de preferência um que tenha experiência com álcool e drogas. O uso de drogas pode estar relacionado a quadros psiquiátricos como ansiedade e depressão, por exemplo, mas pode ser um problema isolado (isto é, independente de outros quadros psiquiátricos). Qualquer psiquiatra saberá fazer uma avaliação inicial, mas um especialista é melhor, para um tratamento em longo prazo. Psicólogos também podem ajudar, mas psiquiatras são geralmente mais indicados para uma avaliação inicial.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
    Marcar consulta
Compulsão alimentar deve ser tratada pelo psiquiatra?
  • Feito o diagnóstico, caso seja positivo para compulsão alimentar, o tratamento deverá ser multidisciplinar, com a participação do psiquiatra, psicólogo e também do nutricionista. Este tripé te dará o melhor caminho para o tratamento de sucesso, com resultados mais sólidos.

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    Drª. Daniela Grespi Soares de Mello
    Drª. Daniela Grespi Soares de Mello
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Olá, tudo bem. Esse é um dos problemas que mais afeta os obesos. Cerca de 50% dos obesos sofrem de transtorno de compulsão alimentar. E, se não tratado, pode levar ao aumento de peso a cada dia. O tratamento é multidisciplinar sempre. O psicólogo deve fazer terapia cognitiva comportamental ensinando a você a mudar as suas atitudes, nutricionista que deve ensinar a comer de maneira responsável, o psiquiatra que ajudará a mudar atitudes e passará medicamentos para reduzir o impulso de comer. De antemão te deixo algumas dicas. Coma a cada duas horas, tome um copo com água sempre antes de comer, tenha na bolsa amendoim ou castanha para sempre comer entre as refeições, coma em um prato pequeno, levante da mesa antes de todo mundo, tire da geladeira comidas hipercalóricas, se tiver fome coma proteínas (carnes). Pronto, acho que respondi tudo. Fica com Deus e saúde na cabeça.

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  • Primeiramente, é importante que você faça um diagnóstico correto, com psiquiatra com experiência em transtornos alimentares, porque nem sempre o que os pacientes chamam de "compulsão" recebe o mesmo diagnóstico. Comer demais, por exemplo, nem sempre é compulsão. Além disto, episódios isolados de comer compulsivo podem ser encontrados em transtornos como, por exemplo, a bulimia. Após o diagnóstico correto, pode-se decidir se existe indicação de tomar alguma medicação (com psiquiatra) ou se só há necessidade de psicoterapia. Em psicoterapia, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia de aceitação e compromisso (ACT) tem bons resultados em transtornos de alimentação e podem ser feitas por psiquiatras ou psicólogos experientes.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.