O escitalopram, assim como outras medicações do grupo dos inibidores seletivos de recaptura de serotonina, pode, em algumas pessoas, reduzir o apetite diretamente sobre os sistemas cerebrais relacionados ao apetite e, quando leva a náuseas, a redução pode advir, em parte, também deste efeito. Mas, quando ocorre, esta redução costuma ser apenas momentânea, durando um máximo de cerca de dois meses, após o que o apetite tende a normalizar. Por isto, não é uma substância adequada para controle de apetite em longo prazo.

As indicações da melatonina são bastante controversas: i.e., os estudos não estão de acordo sobre os casos em que ela realmente funciona (por exemplo, há estudos que sugerem que ela só é vantajosa em idosos, assim como estudos que sugerem que não seja útil nem em idosos). Lembrar, também, que a melatonina é um regulador do sono e não um hipnótico. Ou seja, não é uma medicação para se tomar apenas quando se tem insônia e ficar na expectativa de que, logo em seguida, se durma: ela deve ser tomada continuamente, quando se pretende que regule o sono. Também, ao contrário do que se chegou a pensar, por ser uma substância normalmente produzida também pelo organismo, ela não é isenta de efeitos colaterais, porém há estudos que sugerem que possa ter alguns efeitos colaterais, mesmo que não graves. Quanto ao uso juntamente com escitalopram, não há contraindicação.

O oxalato de escitalopram pode reduzir o apetite, em algumas pessoas, em geral por um máximo de poucos (dois) meses. Apesar do relato de algumas pessoas sobre aumento do apetite, os estudos científicos a respeito não comprovam este efeito, de modo que os casos de aumento de apetite, mesmo com a pessoa usando escitalopram, possivelmente têm outras causas.

Deve perguntar aos seus médicos. O uso não é contraindicado, de modo geral, mas se a indicação está correta, em seu caso ou se existe alguma contraindicação específica para você, só é possível saber tendo entrevistado e examinado você.