Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Não pode. São medicações com mecanismo de ação completamente diferente. Além disto, na maioria dos casos, o diazepam deve ser utilizado por não mais que algumas semanas, pois pode levar a dificuldades de memória, além de risco de quedas, em pessoas mais idosas (a partir da meia-idade já há relatos). A paroxetina, por outro lado, é uma medicação muito segura, quando corretamente indicada.
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Normalmente, não se faz esta associação, devido a interações potencialmente perigosas e, também, normalmente não há indicação para este tipo de associação. No entanto, sem conhecer pessoalmente seu caso, não há como saber se, para você, é realmente indicado. Se for o caso, os riscos dependem de sensibilidade individual e das doses utilizadas. Deve conversar com seu psiquiatra.
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Depende de cada caso. Há muitas medicações - as mais usadas são, atualmente, os inibidores seletivos de recaptura de serotonina (ISRS), mas também se usam medicações duais, buspirona, tricíclicos (dependendo do caso), pregabalina e, em geral, de modo provisório (o uso prolongado é contraindicado, na maioria dos casos), benzodiazepínicos ("tarja preta"). Há também tratamentos medicamentosos, como terapia cognitivo-comportamental ou eletroconvulsoterapia (em casos de depressões graves).
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Tem tratamento, geralmente eficaz e que, na maioria das vezes, permite às pessoas levarem vida normal. Mas, na maioria dos casos, também, não se recomenda parar o tratamento, sobretudo se a pessoa tiver tido mais de um episódio ou se tiver tido um único episódio, mas ele tiver sido longo.
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Deve voltar ao seu psiquiatra ou consultar outro. Primeiramente, sem conhecer seu caso, não há como saber se realmente deve "desmamar". Muitas pessoas que resolvem suspender a medicação por conta própria, recaem. Se realmente for o caso de suspender, a orientação deve ser dada por médico que conheça seu caso e os detalhes do tratamento.
