Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Não tem como saber o que pode estar ocorrendo, sem avaliar você pessoalmente. O tratamento pode estar errado, mas pode ter muitas outras causas, incluindo o fato de que, como em qualquer tratamento médico, uma parte dos pacientes tem resposta insuficiente ou nula, mesmo com tratamento correto. Mas, fatores psicológicos também podem interferir.
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Para atendimento gratuito, procure o posto de saúde mais próximo de sua casa. Se eles não tiverem psiquiatra, indicarão os locais que têm. Para psiquiatras de convênio ou particulares, pode consultar seu convênio ou procurar na internet e selecionar. Aqui, no Catálogo Médico, tem vários, também, para você entrar em contato e marcar consulta.
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Para atendimento gratuito e, se for um caso leve, procure a UBS ou o posto de saúde mais próximo de sua casa. Se eles não tiverem psiquiatra disponível na UBS, indicarão os locais que têm. Se for um caso grave, procure um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). Para psiquiatras de convênio ou particulares, pode consultar seu convênio ou procurar na internet ou perto da sua casa. Tente selecionar um psiquiatra que seja da sua confiança e que tenha um bom currículo. Aqui, no Catálogo Médico tem vários, também, para você entrar em contato e marcar consulta. Boa sorte!
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Aí vai depender de como o grupo se organiza e das lideranças do grupo. A terapia em grupo é uma boa ferramenta de cura, se todo mundo levar o trabalho em grupo a sério. Quando as pessoas se adaptam bem ao grupo, se sentem acolhidas em seu sofrimento e gostam do modo de trabalho do NA/AA e frequentam as reuniões frequentemente, os encontros podem ser muito úteis, sim. Já ouvi relatos de pessoas que disseram que, após uma reunião, saíam com mais vontade de usar as drogas e outras que disseram que o grupo e ver pessoas tão comprometidas intelectualmente o fazia refletir mais sobre o uso de drogas. Depende como cada paciente vê o grupo, pois há muitos fatores envolvidos nas "fissuras", abstinência, dependência a drogas ou no próprio uso das drogas. É importante cada pessoa entender os seus motivos de uso de drogas licitas ou ilícitas e trabalhar a motivação ao longo do tratamento. E isto pode ser relatado ao padrinho dentro do NA/AA e na reunião seguinte, obtendo-se um feedback que pode ser útil. Em médio e longo prazo, espera-se que os benefícios superem quaisquer riscos momentâneos. Costumo recomendar os grupos a todos os meus pacientes, caso o paciente não esteja gostando do grupo aí não insisto.
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Quando as pessoas se adaptam bem ao grupo e à seu modo de trabalho e frequentam as reuniões regularmente, podem ser muito uteis, sim. Já ouvi relatos de pessoas que disseram que, após uma reunião, saíam com mais vontade de usar. Mas, pode ter sido coincidência, pois há muitos fatores envolvidos nas "fissuras". E isto pode ser relatado ao padrinho e na reunião seguinte, obtendo-se um feedback que pode ser útil. Em médio e longo prazo, espera-se que os benefícios superem quaisquer riscos momentâneos. Costumo recomendar os grupos a todos os meus pacientes.
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Geralmente é mais seguro procurar-se inicialmente uma avaliação psiquiátrica, para excluir causas mais graves (transtornos psiquiátricos). Mas, crises de fúria dirigidas a um único indivíduo sugerem, paralelamente, problemas psicológicos/comportamentais, independente de existir ou não um transtorno psiquiátrico.
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"Estresse" é considerado um transtorno psiquiátrico apenas no contexto do Estresse Pós-Traumático. Tecnicamente, estresse é a reação do organismo a situações de sobrecarga física e/ou emocional. Quando as pessoas dizem que estão "estressadas", geralmente se trata de indivíduos que estão expostos a uma sobrecarga física e/ou emocional e, em função desta sobrecarga, se sentem ansiosos, fatigados ou mesmo deprimidos. Assim, quando uma pessoa se queixa de "estresse", a primeira conduta é uma avaliação psiquiátrica, de modo a verificar se a pessoa tem algum transtorno psiquiátrico (por exemplo, transtorno de ansiedade generalizada ou outros transtornos ansiosos, depressão etc.). No caso de um diagnóstico positivo, geralmente se indica um tratamento medicamentoso, muitas vezes associado à psicoterapia. Dentro deste contexto, a imipramina não costuma ser a primeira opção, porque há medicações com menos efeitos colaterais e que podem trazer os mesmos benefícios. Por outro lado, a imipramina tem um efeito anti-histamínico (antialérgico), independente do efeito sobre o estado emocional. Assim, é possível que a melhora de suas coceiras e descamações tenha ocorrido por este motivo. Havendo queixa de "estresse", deve passar com um psiquiatra, certamente, porém como você se queixa também de coceiras e descamações, passe com um dermatologista ou, na ausência deste, com um clínico geral: é possível que possam ajudar você no seu problema de pele com outras medicações que não a imipramina. Finalmente, enquanto não tem acesso ao psiquiatra, se a imipramina for mesmo um remédio indicado em seu caso, qualquer médico pode prescrevê-la. Ou seja, passar com o psiquiatra será importante mas, provisoriamente, profissionais de outras áreas da medicina podem ajudar você.


